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CURSO BÁSICO DE VIOLÃO E GUITARRA - Acordes ( Parte 3 ) - A Simbologia dos acordes

sexta-feira, 24 de março de 2006

Cifra é o termo mais comum da simbologia internacionalmente usada que representa a nomenclatura dos acordes. Esta simbologia é feita através de letras números e sinais.
O Processo de Cifragem dos Acordes

O processo de cifragem dos acordes é baseado nas letras maiúsculas que representa o nome das notas em inglês (A=Lá, B=Si, C=Dó, D=Ré, E=Mi, F=Fá e G=Sol), seguido de um complemento representado por sinais, letras ou números, que indicará a estrutura do acorde como: intervalos formado entre a nota fundamental e cada uma das outras notas e se o acorde é fundamental ou invertido.
A letra maiúcula inicial indica a nota fundamental, a partir de onde o acorde será construído, ou seja, a sua nota tônica, que também será a nota mais grave. Quando esta nota for alterada, o sinal de alteração deve aparecer logo ao seu lado direito (Ex.: A#, Bb).
O processo inicial de cifragem é baseado nas estruturas das tríades.
- A letra maiúscula sozinha, ou seja, sem o complemento representa a tríade maior (T 3M 5j).
Ex.: A => Lá Maior / F# => Fá Sustenido Maior
- A letra maiúscula seguida do complemento m (minúsculo), representa a tríade menor (T 3m 5j).
Ex.: Am => Lá Menor / Bbm => Si Bemol Menor
- A Letra maiúscula seguida dos sinais dim ou °, representa a tríade diminuta (T 3m 5dim). Ex.: Cdim ou C° => Dó Diminuta / Dbdim ou Db° => Ré Bemol Diminuta
- A Letra maiúscula seguida do sinal + , aum, ou #5, representa a tríade aumentada (T 3M #5).
Ex.: E+ ou Eaum ou E(#5) => Mi Aumentado / C#+ ou C#aum ou C#(#5) => Dó Sustenido Aumentado

Os exemplos que vimos acima é a representação das tríades em sua formação fundamental, ou seja, com a sua tônica no baixo. Para representarmos que a nota mais grave não será a tônica usamos colocar uma barra após a cifra do acorde e indicamos que nota será o baixo do acorde.
Exemplos:
C/E => Dó Maior com baixo e Mi F#m/C# => Fá Sustenido Menor com baixo e Dó sustenido G+/D# => Sol Aumentada com baixo em Ré Sustenido

CURSO BÁSICO DE VIOLÃO E GUITARRA - Acordes ( Parte 2 ) - Classificação dos acordes

terça-feira, 14 de março de 2006


Classificação do Acorde Quanto a Sua Formação Interválica
como vimos na aula anterior podemos classificar os acordes de acordo com sua formação interválica:
- De acordo com o intervalo de terça ele pode ser maior (3M) ou menor(3m). - De acordo com o intervalo de quinta ele pode ser diminuto (5dim) , perfeito (5j) ou aumentado (5aum).
Classificação do Acorde Quanto o seu Baixo
Chamamos de baixo a nota mais grave do acorde. Podemos montar o acorde não apenas partindo de sua nota tônica mas também a partir de qualquer outro intervalo. De acordo de com o seu baixo, ou seja, sua nota mais grave o acorde pode ser classificado como fundamental ou invertido.
Acorde fundamental é aquele em que o seu baixo é a nota fundamental, ou seja, a tônica será a nota mais grave.
Exemplo l - Acordes Fundamentais - Tônica no Baixo
C – E -G, T=CD – F# - A, T=DE – G# - B, T=E
Acorde Invertido é aquele em que o baixo não é a nota fundamental. Quando a terça está no baixo dizemos que o acorde está na 1a. inversão.
Exemplo 2 - Acordes Invertidos - 1ª Inversão - Terça no Baixo
E – G – C, T=EF# - A – D, T=F#G# - B – E, T=G#
DÓ Maior com MI no baixoDÓ Maior na 1ª Inversão

Quando a Quinta está no baixo dizemos que o acorde está na 2a. inversão.
Exemplo 3 - Acordes Invertidos - 2ª Inversão - Quinta no Baixo
DÓ Maior com SOL no baixoDÓ Maior na 2ª Inversão

quarta-feira, 8 de março de 2006

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CURSO BÁSICO DE VIOLÃO E GUITARRA - Tríades

segunda-feira, 6 de março de 2006

A tríade se mantém até hoje como o acorde primário da harmonia da música ocidental, mesmo com acordes formados com quatro ou mais sons, que são a extensão a partir da tríade, adicionando outras notas consonantes ou mesmo dissonantes. A regra de nomenclatura dos acordes ou cifragem também é baseado na formação a partir da tríade.
A tríade é o acorde formado pelo agrupamento de três notas em intervalos de terças (maior ou menor) entre elas.

Obs.: Terça Maior (3M) = 2 tonsTerça Menor (3m) = 1 tom e meio

De acordo com os inrtervalos na sua formação as tríades podem ser:
Maior ou Menor =>De acordo com a presença dos intervalos de terça maior (Maior) ou terça menor (Menor). Perfeita, Aumentada ou diminuta =>De acordo com a presença dos intervalos de quinta justa (peifeita), quinta aumentada (aumentada) e quinta diminuta (diminuta).

Basicamente as tríades são formadas pelos intervalos de:
Tônica - Terça (M ou m) e Quinta (j, aum ou dim)
A superposição de duas terças equivale ao intervalo de quinta.
Exemplo:
3M+3M= 5aum (4 tons) 3M+3m=5j (3 tons e meio) 3m+3M=5j (3 tons e meio) 3m+3m=5dim (3 tons)

Baseado no exemplo acima podemos, de acordo com as combinações de terças superpostas, que é a regra da formação das tríades, obter quatro tipos de formação:

Tríade Perfeita MaiorT...3M...5j => Dó...Mi...Sol => acorde Dó Maior
Tríade Perfeita MenorT...3m...5j => Dó... Mib...Sol => acorde Dó Menor
Tríade AumentadaT...3M...5aum => Dó...MI...Sol# => acorde Dó Aumentado
Tríade DiminutaT...3m...5dim => Dó...Mi...Solb => acorde Dó Diminuto

CURSO BÁSICO DE VIOLÃO E GUITARRA - Acordes ( Parte 1 )


Acorde é a combinação de sons tocados simultaneamente de acordo com algumas regras que veremos a seguir.
Quando falamos de acordes estamos falando de harmonia. Harmonia é o estudo dos acordes, tanto para produzir as suas combinações de sons quanto para criar progressões de acordes.
Na Idade média os acordes eram formados por combinações de apenas dois sons, mas já no Renascimento a forma dos acordes passaram a ser de três sons, chamados de tríades (acordes de três notas) que se tornou a principal unidade da harmonia. Até o século XX a tríade foi o elemento básico da harmonia ocidental. A partir do século XIX e início do século XX a dissonância ja era mais aceita por alguns compositores (Stravinsky) e os principios da harmonia triádica já eram questinados, criando outras formas de acordes, por exemplo, baseados em intervalos de quartas (Bartók), métodos atonais e dodecafônico (Schoenberg), entre outros.

A GUITARRA FENDER




Olá, hoje eu quero falar um pouco sobre essas extraordinárias guitarras de marca Fender e contar um pouco da sua história!

Em 1944, Leo Fender, que tinha uma oficina de consertos de rádio, associou-se a Doc Kauffman, ex-empregado de Rickenbacker, para criar a companhia K&F. Produziram uma série de amplificadores e steel guitars (instrumento semelhante a guitarra Havaiana).
Leo Fender julgava, acertadamente, que os pesados ímãs dos captadores usados então não precisavam ser tão grandes. Para experimentar um novo captador que projetou, montou-o numa guitarra maciça, cuja forma se baseava na guitarra havaiana, mas que tinha escala com trastes, como numa guitarra normal. O instrumento deveria servir apenas como demonstração para a eficiência do captador, mas logo passou a ser procurado por músicos country locais. Na verdade, tornou-se tão popular que havia uma lista de espera de pessoas que desejavam alugá-lo. Logo em seguida, Leo Fender rompeu a sociedade com Doc Kauffman e estabeleceu-se por conta própria; passou, imediatamente a trabalhar no projeto de um novo instrumento.
Ele se preocupava com a utilidade e a praticidade, não com a estética. Queria fazer um violão normal, com um som claro como o da guitarra elétrica havaiana, mas sem os problemas de ressonância e feedback associados à caixa acústica tradicional. O resultado de seu trabalho foi a Broadcaster, que passou a ser fabricada a partir de 1948. A Broadcaster tinha braço desmontável, semelhante ao dos banjos da época. Isso era apenas uma questão de conveniência, pois Fender sabia que o braço é a peça do instrumento que tem maior probabilidade de causar problemas, e seu desenho "modular" permitia a substituição em apenas alguns minutos. Quanto ao corpo, quando o acabamento era natural a madeira usada era o freixo; quando pintado, o amieiro. A paleta tinha todas as tarraxas de um lado só, o que facilitava a afinação e evitava ter que dispor as cordas em leque. A Broadcaster tinha dois captadores de bobina simples, conectados a um botão seletor de três posições; uma posição correspondia ao captador traseiro, outra ao dianteiro e a terceira ao dianteiro e mais um captador especial. A guitarra original tinha o mesmo cavalete ajustável das Telecaster atuais: três parafusos ajustam a altura e o comprimento de escala de pares das cordas. A Broadcaster tinha também uma placa de proteção removível, que cobria o cavalete e o captador traseiro. As Telecaster ainda contam com essa placa que, no entanto, é raramente vista nas guitarras em uso, porque a maioria dos guitarristas acha que atrapalha sua técnica. Em 1954, Fender começou a produção da Stratocaster. Essa guitarra (e mais a Telecaster e os instrumentos que Les Paul fazia então para a Gibson), determinou os padrões de projetos de guitarras maciças desde então. No decorrer de 1955, Leo Fender contraiu uma infecção estereptocócica que lhe traria problemas durante dez anos. Em meados dos anos 60, ele estava convencido de que teria pouco tempo de vida e assim decidiu liquidar seus negócios. Em 1965, vendeu toda a companhia Fender à CBS, por 13 milhões de dólares. Pouco depois, trocou de médico e se curou. Em dois meses, voltou a atividade, agora como consultor de projetos para a CBS Fender, trabalhando em seu próprio laboratório de pesquisas. Esse acordo durou cinco anos. A partir de então, com sua própria companhia de pesquisas, a CLF Research Company, Leo Fender trabalhou nos instrumentos Music Man (com exceção dos amplificadores) e nas guitarras G&L.