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Prelúdio BWV 1007 J. S. Bach ao som de Mischa Maisky

sábado, 30 de janeiro de 2010



Mais um músico histórico vindo da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Estudou violoncelo com o maestro Rostropovich, o que só poderia ter dado certo (claro, estes músicos famosos escolhem seus discípulos...).

Eu não sei muito bem qual interpretação me interessa mais, a do mestre ou a do "discípulo". O que sei é que uma é mais pessoal e analítica, enquanto a outra é mais temporal e de grande efeito.

Então leitor, o que você acha? Qual versão é mais "pessoal" e qual é mais "temporal"? ??

Acredito que a versão do Maestro Rostropovich seja mais fiel ao período barroco e por puro interesse. E por que a versão de seu "discípulo" é mais "pessoal"?

Porque o discípulo separa muito bem cada idéia musical. Trata cada progressão harmônica e melódica como verdadeiras seções. A imagem desta obra passa para outro plano, como que se o barroco tivesse acontecido depois dos Períodos Clássico e Romântico, onde as formas e as expressões são bem delimitadas e expressadas.

Com isso, a obra se torna misteriosa e cheia de expectativas, altos e baixos, com verdadeiros "pontos de chegada".


Dependendo do estado de espírito eu "clico" no Rostropovich.


Se estou mais sensível é caso de Mischa Maisky.



Somos os privilegiados!!!

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