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Don Alder - Sayonara

sábado, 6 de fevereiro de 2010



Isto é uma "Harp guitar", ou uma guitarra harpa acústica. Gostei muito da sonoridade dos baixos, ou melhor, do segundo braço, o de cima que canta grave. Certamente a sonoridade dos baixos de cima é mais atrativa, devido à caixa de ressonância acoplada ao corpo do violão (guitarra) original.

Bem que nesta música o sujeito que toca poderia explorar mais, uma vez que é lenta e sem muitas surpresas. Quando ele toca uma nota do braço de cima é sempre legal ouvir.

Música meio fraca, mas muito gostosinha de ouvir. Harmonia intuitiva, porém, atraente. Melodia fraca, ritmo fraco - mas no final o ritmo é variado e fica bem interessante, quebra a longa rotina.

Uai? O que tem de legal aí então? O ambiente sonoro, as sétimas maiores e os acordes de passagem.

A sensação que tenho é daquelas expectativas criadas por músicos que demoooram para "terminar" de afinar o instrumento, e enquanto vão brincando, improvisando algo que já está praticamente pronto, e vai nos enrolando, dá uma paradinha, meche nas tarrachas, toca mais um pouquinho, aí você pergunta " o que é isto?" e ele demora, mas responde: "uma coisinha que estou fazendo, ainda não terminei..." kkk

As sétimas maiores, tanto em acordes maiores como nos menores são fenomenais. Soam sempre muuito bem e apresentam soluções fáceis para qualquer improvisador, é uma riqueza da Sayonara.

Particularmente, acho que não gostei tanto deste violonista porque ele se parece mais um guitarrista, ou multiinstrumentista se aventurando no violão solista. Eu costumo gostar muuuito mais daquele violonista que também toca guitarra. Aí são outros quinhentos... mas isso é uma questão bem pessoal.

Vale ouvir novamente!

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