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Curso de Violão Para Iniciantes em Goiânia, "O Paraíso Central"

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


1 - Duração do Curso:  12 horas/aula; (3 meses) 
                                      Mensalidade = R$ 140,00 
                                      Aulas avulsas = R$ 50,00
                                      Local: Setor Negrão de Lima - Goiânia 
                                      Fones: 4101-5863 / 8162-4841 TIM

2 - Conteúdo de Acompanhamento de Canções:  
            2 Ritmos usados em canções Rock, Pop, Sertanejo, Gospel, MPB e Reggae;
                   Conhecimento dos Acordes em inúmeras posições; 
                   Transposição: Uso da "Abraçadeira"   
                

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3 - Conteúdo para Violão Solo:
                   Conhecimento das notas musicais em todo braço do instrumento;
                   
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Repertório:  Acompanhamento de Canções (SEM PESTANAS)

2 canções originalmente gravadas em reggae por Skank e Titãs;

8 canções de rock nacional de Raul Seixas, Legião Urbana, Cassia Eller, Titãs, Ultraje A Rigor, Ira e Nenhum de Nós;

1 canção de origem sertaneja tradicional gravada por Milton Nascimento em parceria de Pena Branca e Xavantinho;

1 canção romântica gravada por Bruno e Marrone;

1 canção romântica gravada por Victor e Léo;

1 canção romântica gravada por Fernando e Sorocaba;

2 canções pop de Lulu Santos;

1 canção pop de Roberto Carlos;

1 canção pop de Jota Quest;

Existem outras canções disponíveis para as matérias de "Ritmo Básico Sem Pestanas" e "Balanço Sem Pestanas".

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Repertório:  Violão Solo 

Yesterday - The Beatles
Hey Jude - The Beatles 
Alma Espanha - Duarte Costa
Tema da Vitória - Eduardo Solto Neto
Aquarela - Toquinho
Canção da América - Milton Nascimento
Canto do povo de um lugar - Caetano veloso
Asa branca - Luiz Gonzaga
Green Sleeves - Anonimo
Tema da nona sinfonia - L. V. Beethoven 
Trenzinho Caipira - H. Villa Lobos

Nessa fase de iniciação não trabalho linguagem de partitura tradicional. O foco é conhecer o instrumento e tocar repertório para formação técnica. A leitura das atividades propostas é realizada em linguagem de cifra e outros.
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Este o é trabalho desenvolvido durante 15 anos de pesquisa. O Método em ritmo de "passo a passo", próprio, do Professor Graciano Arantes já formou garotos e garotas pré-adolescentes, jovens, adultos, uma senhora aposentada e  um dedicado senhor de 60 e poucos anos de idade. Todos eles tocando esse repertório apresentado.

Desejando alegria e sorte para todos!

Graciano.



                   








                    

Curso de Violão e Guitarra - Diferentes maneiras de tocar violão

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


Existem maneiras diferentes de tocar o violão, onde temos:

Violão Cifrado: O mais usado pelos violonistas onde o instrumento é usado para acompanhar seu canto, dispondo de acordes ou posições embutidos em um ritmo.

Violão Solado: Um método mais aprofundado onde o intérprete executa a melodia da música sem cantar. Muito usado em música erudita onde os violonistas realizam verdadeiras "acrobacias" com o instrumento.


Dicas para o estudo

   O local para o estudo do violão, deve ter, antes de tudo, privacidade. E não só para o estudante, pois as outras pessoas na sua casa não precisam ficar escutando o mesmo repetir de notas, escalas, arpejos, acordes...
   Pode-se considerar um bom local de estudos para violão, um quarto ou sala, onde tudo que o estudante precisa esteja bem a mão: uma boa cadeira, uma estante de partituras e lições, metrônomo, diapasão, enfim, tudo! Sem esquecer do violão, é claro!
      É bom que não haja muito barulho em volta, pois não há nada como estudar com paz e sossego, livre de interrupções e ruídos indesejáveis.

Escola de Música Fabio Alencar: Master Class Ricardo Confessori em 2012

terça-feira, 22 de janeiro de 2013



Aula do curso de inglês sobre girias

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Aula grátis de inglês
Video aula do curso de inglês do canal ESLWINNER. Mais uma aula de inglês sobre girias em ingles.


"A Lis e o Violão"

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013




"A Lis e o Violão! A Lis e o Violão! A Lis e o Violão! A Lis e o Violão! A Lis e o Violão! ESPERAAAA, EU TÔ PROCURANDO!!!"

Essa é quase única conversa que tivemos há dias. A Lis é louca por suas filmagens caseiras. É capaz de assistir o mesmo vídeo 15 vezes seguidas sem piscar e ai de quem não repetir para que ela se deleite com suas imagens e cantorias...

Esse é o primeiro "trabalho" da cantora Lis Borges Arantes, ou Lis Borges, ou Lis Arantes, ou, como ela mesmo preferir, no futuro se resolverá naturalmente.


A mãe, Denise Borges, que ficou "ensinando" a coitada, pois aqui em casa para tudo se canta, até mesmo brigando kkkkk e como a mamãe (cantante) é tuuuudo para a Lis, não foi nada difícil que o papai concluísse o "serviço", quando, preparando o interminável repertório de aulas de violão e música ao vivo nos botecos.

A nossa cantora gosta tanto de música, que com menos de 3 anos de idade já tinha todo o repertório do Balão Mágico, algumas do Trem da Alegria, tudo de Hi Five, Patati e Patatá, Xuxa, Cocoricó, entre outros avulsos, tudo decorado, imitava todas as coreografias e sabia de tudo que ia acontecer a cada minuto nos vídeos.

Um detalhe que chama a atenção é a sua paixão por algumas canções interpretadas pelo genial Renato Russo e em especial "Final Feliz" de Jorge Vercilo. Essa aí, sempre que o papai pegava o violão tinha de cantar, várias vezes seguidas viu gente!! Imaginem, eu dentro do apartamento tentando preparar um trabalho e me vendo forçado a cantar aquela melodia aguda dos infernos... ficava praticamente gritando para todos os vizinhos... é cada uma que agente apronta para os filhos!

O importante é que a nossa cantora curtiu tudo e hoje vive outras emoções musicais. A canção do vídeo acima é Feito Borboleta de Fernando Guimarães.  A versão que agente mais curte aqui em casa é a do Projeto Emcantar da elegante cidade Araguari (MG).

Esta postagem é dedicada à minha esposa Denise Borges! Mãe exemplar e grande companheira. Este ano de 2013 completaremos 10 anos de união! 
Fica aqui todo o meu carinho e admiração! 

Beijinho!












Curso de violão e guitarra - Estudando com o metrônomo

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O andamento de uma música é a velocidade com a qual a mesma deve ser tocada. A indicação do andamento pode ser feita, na partitura, com sinais – geralmente escritos em italiano – que se referem à graduação existente na haste do metrônomo. Atualmente existem vários tipos de aparelhos que auxiliam o músico, não só para determinar a pulsação correta de uma música, mas também para ajudar na manutenção do ritmo constante necessário em gravações, estudos e apresentações.

Algumas das indicações de andamentos são:

Largo e Adágio – Andamentos lentos
Andante e Moderato – Andamentos moderados 
Vivace e Presto - Andamentos rápidos

Observação: as indicações aparecem na parte superior esquerda da partitura. 


Retorno das aulas de Música dia 14-01-2013 na Escola de Música Fábio Alencar

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013


Como saber se uma Fender ou Gibson é FALSA !!!

sábado, 12 de janeiro de 2013

Hehe, ficou interessado hein ??!! Infelizmente tenho que dizer o título de post é uma mentira ! Nem eu nem ninguém pode te ensinar a reconhecer se "uma Fender ou Gibson" é falsa. Por quê ? Porque tanto a Fender quanto a Gibson são fabricantes que estão no mercado há muitas décadas, tendo lançado centenas de modelos. Então é simplesmente IMPOSSÍVEL que alguém conheça tão detalhadamente TODOS os modelos desses fornecedores a ponto de dizer se uma guitarra é original ou não. Mesmo os guitarristas mais experientes conhecem bem alguns modelos ou algumas linhas desses fabricantes. Eu, por exemplo, conheço bem as Fenders Americanas (não todas, evidentemente), conheço razoavelmente as mexicanas e não conheço quase nada de Fender japonesa ! Tem muita informação incorreta sobre o assunto na internet, por exemplo, tem um rapaz que gravou um vídeo que está sendo muito visto com o título "como identificar uma Fender falsa". Apesar da boa intenção, esse vídeo está cheio de informações erradas, quem for seguir o que é falado ali vai entrar pelo cano !

Mas nem tudo está perdido ! Mesmo sem poder te ensinar a reconhecer uma guitarra falsa, eu posso ajudá-lo a evitar comprar uma falsificação ! Como é que pode ? Vamos ter que elaborar um método que aponte as possíveis DÚVIDAS sobre o instrumento. Assim, se identificar alguma dúvida sobre o instrumento  NÃO COMPRE ! Pode ser até que agindo assim você dispense alguma guitarra que não é falsa mas é melhor perder uma oportunidade do que correr o risco de entrar pelo cano comprando uma falsificação !

Mas antes de apresentar o "método", precisamos analisar alguns pontos importantes sobre os instrumentos falsificados.

O QUE É UMA GUITARRA FALSIFICADA ?


Pode parecer uma bobagem o título acima mas a verdade é que existe uma "zona cinzenta" que separa o instrumento legítimo do instrumento falso. Não vou aqui discutir os aspectos legais relacionados com patentes e propriedade industrial. Existem centenas de ótimos artigos na internet sobre o assunto. Sugiro também ler esse link aqui. Mas para nós, músicos, o que interessa mesmo é saber se não estamos comprando "gato por lebre", ou seja, guitarras que estão sendo vendidas como Fenders ou Gibsons legítimas mas que não foram fabricadas por estes fornecedores. As falsificações mais frequentes são as seguintes:
  • Falsificações chinesas ou asiáticas que são vendidas em sites chineses como Fender ou Gibson;
  • Guitarras baratas que não são falsificações mas os pilantras raspam o headstock e colocam o logo da Fender (coisa muito fácil de fazer !);
  • Guitarras "frankstein" montadas com partes e com o logo Fender no headstock;
  • Falsificações feitas por Luthiers;
  • Réplicas artísticas.
Esse último caso das réplicas é mais complicado pois existe o caso das réplicas artísticas onde se reproduz um instrumento "vintage" que nem é fabricado mais, usando as especificações exatas e técnicas de "relic" para produzir um envelhecimento artificial. Pessoalmente, não considero essas réplicas como falsificações mas há quem pense o contrário.

Quantos às falsificações chinesas, não vale a pena comprá-las. Como já falei em outro post,  falsificação é crime e dá cadeia. Depois, você não tem a menor certeza do que vai receber, sei de casos de guitarras falsas que nem tensor tinham ! Se seu vizinho comprou uma guitarra falsa e veio um instrumento muito bom, você pode comprar no mesmo site e vir uma porcaria, aliás, você não tem nem mesmo certeza de que vai receber algo, enfim fria total !

Mas e seu quiser comprar uma Fender ou Gibson e ter certeza absoluta que ela é verdadeira, sem me importar com o preço ? Nesse caso, você deve procurar uma loja autorizada a comercializar esses produtos no Brasil. O distribuidor autorizado da Fender é a Pride Music. E o da Gibson é a Royal. Consulte esses sites e descubra a loja autorizada mais próxima.

Outra coisa que vale a pena falar é que têm aparecido falsificações chinesas de guitarras da chamada "segunda linha", como Epiphohne e Squier. Então, olho vivo !

Por fim, uma coisa triste, sei de casos onde o próprio professor de guitarra e até Luthiers profissionais tentaram empurrar guitarras falsas para seus clientes, lamentável.

Mas vamos ao "método" que vai nos ajudar a não comprar uma falsificação:


O "MÉTODO DAS TRÊS PENEIRAS"


Conforme falei, não tenho como ensinar a você como reconhecer uma guitarra falsa mas posso ajudá-lo a evitar comprar uma. Já ouviu falar da estória das três peneiras de Sócrates ?! Pois bem, vou propor aqui também "três peneiras", se a guitarra passar pelas três não quer dizer que seja verdadeira mas se ficar em alguma "peneira", também não quer dizer necessariamente que seja falsa mas NÃO COMPRE !


PRIMEIRA PENEIRA: PREÇO


Já falei antes e vou repetir muitas vezes ainda: NÃO EXISTE ALMOÇO GRÁTIS ! E mais, na maioria das vezes, quem cai em um golpe também é vigarista, o cara pensa que está comprando uma guitarra muito abaixo do preço real achando que o vendedor é um otário, essa é a verdade ! Então DESCONFIE SE O PREÇO ESTIVER MUITO BAIXO !

Mas "muito baixo" o quanto ?! Vamos pegar um exemplo. Uma Fender American Special Stratocaster nova, custa na loja (com nota fiscal) cerca de R$ 3.800. Então, se alguém te oferecer uma por um preço que seja mais do que 20% abaixo desse, NÃO COMPRE ! Porque se esse vendedor anunciar essa guitarra no ML por uns R$ 3500 ele vende no mesmo dia. Então porque ele venderia por menos para você ? Isso não quer dizer que uma guitarra destas oferecida por R$ 3.000 seja necessariamente falsa mas você quer correr esse risco ?

Já no caso de um instrumento usado, eu considero o percentual de 30% como parâmetro de referência.


SEGUNDA PENEIRA: A VERDADE


Indispensável para instrumentos usados. Nessa "peneira", o vendedor tem que responder sem gaguejar a pergunta "que guitarra é essa ?". Isso quer dizer que ele tem que esclarecer o seguinte:
  • Serial da guitarra (serial é o número de série, que, dentre outras coisas, traz informações sobre o modelo, ano e país onde a guitarra foi fabricada) ;
  • País onde foi fabricada;
  • Ano de fabricação;
  • Nome do modelo;
  • Como a guitarra chegou as mãos dele;
  • Quais são as modificações que a guitarra sofreu.
Tá achando muito básico ? Pois tem gente que paga caro por uma guitarra sem esclarecer os pontos acima. Se o cara gaguejar em qualquer uma dessas respostas NÃO COMPRE !

Vamos ver como "dois vendedores" respondem às perguntas acima:

Vendedor sério: "Olha, essa é uma Fender American Standard, feita nos EUA em 1996. Os captadores originais foram substituídos por Fender noiseless e eu não tenho mais os originais. O resto da guitarra está todo original, inclusive os trastes. O serial está anotado aqui. Ela veio com o case original, comprei de um guitarrista que tocou na minha banda, sou o segundo dono e ela está comigo há uns dez anos."

Picareta: "Véi, num tô te entendendo ! Fender é Fender mermão ! Tu não sabe o que é Fender ?! Tá aqui uma. E essa aqui é made in USA das antigas, das boas ! Meu Luthier falou que nunca viu uma Fender timbrar como essa. Sei lá que modelo é, pô, sei que é americana, olha lá atrás do headstock, não sabe ler não, hein ? Véi, comprei essa Fender do Haroldão, o cara é o meu brother tu saca ? É o guitarrista das 'Minhocas Subterrâneas', tá sabendo ? Os caras tão fazendo o maior sucesso ! Pois o Haroldão me falou que essa foi melhor Fender que ele já viu, inclusive o CD deles foi gravado com ela, tá ligado ?! Véi, tá aqui tua Fender, é pegar ou largar, oportunidade assim tu não encontra nunca mais !!!"

Entendeu ?! 

Pois bem, de posse dos dados acima, começa o "jogo dos 7 erros", que funciona assim. 


  • Confira o serial para ver se bate com as informações do vendedor (pesquise "serial fender" no google para achar sites com informações de números seriais. Pesquise em mais de um site. Recomendo este);
  • Consiga imagens detalhadas no google do modelo especificado, de preferência do mesmo ano da guitarra que você está avaliando.
  • Confira minuciosamente TODOS os detalhes das imagens para ver se existe alguma discrepância. 
Atenção para as seguintes coisas básicas:
  • número de trastes;
  • número de parafusos do escudo;
  • tipo de ponte;
  • Cor e localização da cavidade do tensor;
  • Neckplate (plaquinha de metal atrás do braço);
  • Tipo das tarraxas;
  • Verniz do braço e pintura;
  • Pólos dos captadores (se desiguais ou nivelados);
  • Marcação da escala.
E principalmente, compare cuidadosamente o headstock pois é aí que a maioria das falsificações se traem. Olhe o seguinte:
  • Logo. Compare cuidadosamente o logo da guitarra com as fotos. Veja se não é um adesivo. Esse é o ponto mais importante da análise. Estude a evolução dos logos desse modelo ao longo dos anos. Atenção para as fontes do logo;
  • Posição e formato do serial;
  • Tarraxas. Observe o modelo e inscrições.
  • Tampa da cavidade do tensor e seus parafusos (se houver);
  • Abaixadores de cordas (se modelo tree ou roller);
  • Formato do headstock (muitas falsificações são tão toscas que nem isso fazem direito).
É isso. Se encontrar apenas UMA divergência entre as fotos e a guitarra em questão NÃO COMPRE !


TERCEIRA PENEIRA: O "BOM" E O "RUIM"


Existem indícios que por si só não indicam necessariamente se o instrumento é falso ou não mas servem como informação de apoio. Vamos ver algumas dessas informações ?

  • Vem com o case original ? Sim ? BOM ! Não ? RUIM !
  • Vem com as tags originais ? Sim ? BOM ! Não ? RUIM !
  • Tem a nota fiscal de compra Sim ? BOM ! Não ? RUIM !
  • O instrumento é um modelo bem conhecido, não é  uma guitarra dessas raríssimas. Sim ? BOM ! Não ? RUIM !
  • O instrumento foi regulado recentemente por um Luthier conhecido e você pode ligar para ele para saber a opinião sobre o instrumento. Sim ? BOM ! Não ? RUIM !
  • O instrumento está completamente original, nenhuma modificação foi feita. Sim ? BOM ! Não ? RUIM !
  • Gostou do som da guitarra quando testou ? Era o que você esperava ? Timbrão ? Sim ? BOM ! Não ? RUIM !
  • O acabamento é impecável, com a pintura e verniz sem nenhuma falha ? Sim ? BOM ! Não ? RUIM !
No final, considere essas informações na sua tomada de decisão final. Tem mais "bom" ou mais "ruim"  ?!

Como falei antes, se a guitarra passar por essas "três peneiras" não quer dizer necessariamente que é falsa ou verdadeira mas, se não passar, apenas NÃO COMPRE !

Uma última recomendação. Cuidado se for comprar no ML, ali existe uma quantidade enorme de guitarras falsas !

Muito bem, terminamos por aqui nossas análises sobre o assunto, não adianta sobrecarregar com informação em excesso, o básico é isso aí, no mais "Fender é Fender mermão !" (como os picaretas gostam dessa frase, kkkkk !) Abraços a todos !

Haydn

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013


Franz Joseph Haydn

Franz Joseph Haydn nasceu em Rohrau, uma pequena cidade perto da fronteira Húngara onde é agora a Áustria. Ele recebeu seu primeiro treinamento musical de um tio com quem foi viver aos 5 anos de idade. Dois anos depois ele se tornou um corista na Catedral St. Stephen em Vienna, onde adquiriu uma grande quantidade de experiência prática mas não recebeu nenhuma instrução sistemática em teoria musical. 

Catedral de St. Stephen

Descartado quando sua voz mudou, o jovem se sustentou precariamente como professor e músico independente. Ele dominou contraponto estudando o Gradus ad Parnassum de Fux. Enquanto isso ele se fez conhecido à pessoas influentes em Vienna e recebeu lições em composição de Nicola Porpora, um famoso compositor italiano e professor de canto, a quem ele serviu de acompanhante e assistente. Em 1758 ou 1759, ele se tornou diretor musical para um Conte Morzin, que viveu em Vienna mas passava seus verões na sua nativa Bohemia. Haydn provavelmente escreveu sua primeira sinfonia para o orquestra do conde. O ano 1761 foi decisivo na vida de Haydn: ele entrou para o serviço do príncipe Paul Anton Esterházy, chefe de uma das mais ricas e prósperas famílias húngaras, um homem devotado à música e um bondoso patrono da arte. 

Príncipe Nicholas

Na corte de Paul Anton e seu irmão Nicholas (o Magnífico), que sucedeu ao título em 1762, Haydn passou quase 30 anos sob circunstâncias ideais para o seu desenvolvimento como um compositor. Começando em 1766, príncipe Nicholas, cuja morada era em Eisenstadt logo ao sul de Vienna, viveu a maior parte do ano em seu remoto estado do interior Eszterháza.

Eszterháza

 O palácio e terras foram planejados para rivalizar o esplendor de Versailles. Tinha 2 teatros, um para ópera e um para peças com marionetes, assim como duas grandes e suntuosas salas de música no próprio palácio. Haydn teve que compor qualquer música que o príncipe demandasse, conduzir performances, treinar e supervisionar todos os músicos e manter os instrumentos na reparados. Ele montou uma orquestra de aproximadamente 25 músicos. Óperas e concertos tornaram-se eventos semanais e óperas especiais e concertos eram feitos para visitantes notáveis. Nas quase diárias sessões de música de câmara nos apartamentos privados do príncipe, o próprio príncipe usualmente tocava o baryton, um instrumento semelhante a uma grande viola da gamba com um conjunto extra de ressonantes cordas de metal que podiam ser dedilhadas como uma harpa. Haydn escreveu algo em torno de 165 peças para o baryton, a maioria trios com viola e cello.

Baryton

(continua...)

Fonte: Grout, D. J. A history of western music. 5th ed. Norton & Company, Inc. 1996.

Essa é uma tradução livre feita por mim, o texto foi retirado integralmente do livro.

Cinco maneiras de arruinar a sua guitarra !

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Olá ! Um grande 2013 para todos nós com muita música, alegria e realizações !

Como já comentei em posts anteriores, aprender a tocar guitarra não é tão fácil como muitos imaginam. A fase de aprendizado é longa e exige esforço e dedicação. Muitas vezes, ao longo desse percurso, às vezes nos sentimos desanimados e ansiosos com a demora para atingir a técnica que tanto desejamos. E essa ansiedade, por vezes, nos leva a "descontar" a frustração nos equipamentos. Os que possuem uma situação financeira melhor acabam ficando com o hábito de comprar compulsivamente guitarras, amplificadores e pedais. Existe até um nome para esta "doença"": G.A.S (Gear Acquisition Syndrome) ! No final, terminam com dezenas de equipamentos que nunca vão usar...

Mas existe um caso pior, são aqueles que não têm condição (ou não querem) de ficar comprando equipamentos extras e resolver "mexer" na sua guitarra, fazendo "modificações" completamente desnecessárias, frequentemente desastrosas ! Muito comum ler posts com essas idéias estapafúrdias nos fóruns de guitarra. No final, o instrumento acaba arruinado...

Vamos ver algumas dessas "ótimas" idéias, rsrs...


5 - Pregar adesivos: pode até ser uma questão de gosto mas creio que a maioria dos guitarristas experientes acham um pouco ridículo ver uma guitarra cheia de adesivos. Eu, com certeza acho meio nojento ! Com o tempo, os adesivos vão encardindo e ficando "melados", o que não é nada bom. Depois, existe uma grande dificuldade de retirá-los, existem produtos próprios como o "Tira-Grude" que trazem bons resultados mas têm adesivos que são extremamente difíceis de retirar, não raro até danificam a pintura. Então, passe suas mensagem para o mundo através das notas musicais e não dos adesivos !

4 - Upgrades radicais: já fiz um post aqui sobre upgrades. Vimos que a maioria desses upgrades é apenas jogar dinheiro fora ! No entanto, existem casos de upgrades que podem arruinar seu instrumento, principalmente quando são feitos por Luthiers incompetentes. Cito aqui a instalação de "roller nut" e a colocação de pontes tipo Floyd Rose em guitarras que não foram projetadas para elas. Não que não possa ser feito, pode e pode até ficar bom. Mas o serviço vai ficar muito caro e a precisará de um Luthier muito experiente. Como regra, não faça nenhum upgrade que não possa ser revertido, ou pelo menos, facilmente revertido.

3 - Repintar o corpo do instrumento: ah, que beleza seria se uma guitarra pudesse ser pintada cada dia de uma cor diferente ! Infelizmente, pintura de guitarra é coisa muito complicada. Existem muitas coisas em comum com a pintura automotiva, inclusive tintas. Mas é até mais complicado. Retirar o acabamento nas guitarras modernas é coisa extremamente trabalhosa, porque o revestimento em P.U. é extremamente grosso e resistente. É tão difícil, que um conhecido Luthier muito conceituado me disse que às vezes preferiria fazer outro corpo a retirar a pintura original ! Depois, tem que lixar, lixar, aplicar seladora na madeira, lixar de novo, selar de novo e assim por diante, até finalmente poder pintar. E aí, vc vai precisar de de equipamento adequado, material e saber a técnica. Acredite, a não ser que você seja uma pessoa muito habilidosa, o mais provável é que o resultado será um desastre ! É por esse motivo que a maio parte dos Luthiers preferem acabamento natural nos seus instrumentos. Pouquíssimos Luthiers são capazes de fazer um serviço de primeira em pintura. O pessoal da Musik Kolor (site aqui) fez um trabalho muito bom para mim, recomendo a todos mas é claro que isso tem um custo.

2 - Escalopar o braço da Guitarra: quem começou a escalopar o braço de suas guitarras ? A maioria atribui ao grande Ritchie Blackmore, inclusive sua Fender signature vem assim. Mas que eu lembre, foi o John McLaughlin quem primeiro apareceu com um violão de braçi escalopado, para imitar o som do sitar indiano. Vocês já viram um braço escalopado ? Vejam:



Notem nas imagens acima que existe diferença no grau de escalopamento desses dois braços.
Os defensores do escalopamento dizem que um braço assim facilita a execução de ligados e outras técnicas avançadas mas isso tem um preço: se você não tiver a pegada adaptada a esse tipo de braço, fatalmente vai gerar desafinações quando apertar as cordas com mais força. E pior, a execução dos acordes vai ficar muito prejudicada, dependendo do estilo que você toque. Então, ok quando alguém têm várias guitarras e compra uma escalopada. Mas será que você, iniciante, que só tem uma deve fazer isso. Outra coisa, é necessário um Luthier experiente para fazer esse trabalho.

1 - Relicar a Guitarra: essa é a pior de todas, praticamente carimba um "newbie" na sua testa ! O que seria fazer um "relic" na guitarra ? Em resumo, é você pegar uma guitarra nova e fazer com que ela fique com a aparência de uma guitarra antigona, os chamados instrumentos "vintage". Até aí, nada de mais, apenas uma questão de gosto, têm instrumentos antigos que realmente ficam com aparência muito bonita. Têm aquelas que ficam com essa aparência devido ao tempo mesmo e têm também as novas que são fabricadas pelas custom shops ou Luthiers com experiência nesse acabamento que conseguem fazer um trabalho perfeito. Vejam essa Fender Rory Gallagher signature feita pela Fender:


"Mas então por que então seria uma má idéia tentar dar uma aparência assim a minha guitarra ?!"

Pela seguinte razão: as guitarras antigas vinha com um acabamento de verniz em nitrocelulose. Esse acabamento era bem fino e frágil, com os anos, ia se desgastando naturalmente e a guitarra ficava com aparência vintage. Porém, as guitarras de hoje vêm com um acabamento em P.U. (Poliuretano), que é extremamente resistente. Não existe chance de você pegar uma guitarra assim e fazer ela ficar com a aparência vintage, é praticamente impossível, ficará apenas com uma aparência de um desastre de trem ! É claro que as as fábricas, Luthiers e custom shops quando vão fabricar as suas guitarras com aparência vintage usam o acabamento em nitrocelulose e depois aplicam técnicas profissionais de envelhecimento.

Então, se você quer uma guitarra assim, compre uma pronta ou ache um Luthier capaz de fazer isso. Aqui no Brasil, temos a Guitar Garage, Luthieria do grande guitarrista Sólon Fishbone que produz réplicas vintage extremamente bem feitas, vejam no site dele que trabalho bonito !

Entendido ?! Aqui a gente fala e explica o porque e você, iniciante, é muito bemvindo ! Grande abraço !

Curso de violão e guitarra - Enarmonía e acordes consonantes

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Os acordes consonantes são formados pelo primeiro, terceiro e quinto graus da escala do próprio acorde. No violão ou na guitarra, cada traste que voce caminha para frente, em direção a boca do violão, estará acrescentando ou subindo meio tom. A mesma coisa acontece no sentido contrário. Cada traste que caminha para baixo, em direção as tarraxas do violão ou da guitarra, estará diminuindo ou descendo meio tom. Esses meios tons, que estão entre os tons, as vezes são chamados de sustenidos (meio tom acima) e outras vezes de bemóis (meio tom abaixo).  Sendo assim, verificamos que meio tom acima de uma tonalidade e o mesmo que meio tom abaixo da tonalidade seguinte. Por exemplo: Fá sustenido e o mesmo que Sol bemol. Quando notas ou acordes com nomes diferentes possuem o mesmo som, isto é chamado de enarmonia. 
Existem dois casos  que temos o nome de tons inteiros, mas que na prática possuem a distância de meio tom. São de Mi para Fá e de Sí para Dó. Dependendo da tonalidade, utilizamos um ou outro.