Enquanto as baquetas sobem e descem sem parar e as pernas sincronizadamente se movimentam, o som dos tons, bumbos e pratos vão embalando ritmos e transmitindo, em alto e bom som (bem alto, aliás), o sentimento do baterista.
No entanto, mais do que simplesmente um instrumento musical de percussão, estudos apontam que a bateria também é responsável por contribuir para o bom desenvolvimento da criança.
Dá-se o nome para o tratamento terapêutico que tem como principal agente a utilização da bateria o nome de ‘Drum Terapia’, uma técnica que através do ritmo da percussão promete equilibrar os aspctos físicos, mentais e espirituais.
De acordo Fábio Alencar, professor de música e proprietário de uma escola musical em Maringá, um dos principais beneficiados com o estudo da bateria é a criança, uma vez que a prática estimula plenamente a coordenação motora.
"Tocar bateria exige que o corpo se movimente como se um esporte estivesse sendo realizado, e faz com que a criança ganhe maior resistência física", elenca.
Se por um lado há o desenvolvimento motor, outro aspecto importante proporcionado é que seu exercício faz com que a criança fique mais concentrada, entre em contato com regras e limites e se torne mais sociável.
"Graças ao acompanhamento da bateria com os outros instrumentos e às apresentações que são preparadas na escola, para que essas crianças mostrem ao público a sua performance, sem dúvida, quem toca desde cedo abandona a timidez, fica mais atento e fica menos agitado", explica Alencar.
No entanto, além da prática, a parte teórica é outro ponto de destaque, que faz com que a criança seja introduzida em um universo de figuras e símbolos, o que ajuda no seu desenvolvimento cognitivo.
Fábio Castaldelli
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