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terça-feira, 15 de julho de 2008


IMPROVISAÇÃO NA GUITARRA - Parte 01

O termo "improvisação" é largamente utilizado: ele pode ser aplicado tanto a um instrumentista fluente, imaginativo e realmente criativo, quanto a outro que tem um arsenal de clichês ensaiados, memorizados e que passa a combiná-los. Até certo ponto, a maioria dos guitarristas é um pouco de cada.
Tocar um solo para preencher um número pré-estabelecido de compassos, em algum ponto da música, não é o mesmo que tocar infinitamente até se esgotar. No primeiro caso, o melhor é analisar a melodia existente para obter inspiração. Geralmente depende-se de algum tipo de estrutura, para assegurar o efeito desejado e terminar o solo no lugar certo. No segundo caso, existem poucas restrições além da habilidade de criar continuamente novas idéias.
"Eu não tenho nenhum desejo particular de tocar solos de dez minutos. Para mim eles nunca foram válidos, nunca. Eu os considerei sempre uma maneira fácil de acumular uma tensão no público... Um solo deve criar alguma coisa e não agir como um simples cosmético. Ele deve possuir algum objetivo, levar a melodia a algum lugar. Não estou dizendo que consigo, mas ao menos tento levar a melodia a algum lugar" (JEFF BECK)


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