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Aula de Canto - A Respiração Correta

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Conforme falamos em Conhecendo o Canal Vocal, agora vamos tratar especificamente do tema que consideramos de suma importância para uma boa voz, que é a respiração.
Saber respirar de forma correta é imprescindível para se tornar um bom cantor.
Após o estudo preliminar onde você teve a oportunidade de conhecer melhor o seu Canal de Voz, agora as dicas começam a ter um peso maior em suas aulas de canto. 
Se você acha que para respirar bem é seguir aquele velho ditado de "barriga prá dentro e peito prá fora", esqueça isso. A forma correta é exatamente o contrário do que prega esse ditado clássico das marchas militares. Para respirar corretamente, inspire pelo nariz, enchendo os pulmões, mas sem exagero. Ao expirar, use o nariz e a boca ao cantar

Um dos principais órgãos de auxílio na respiração, é o diafragma. Localizado no abdome, é um músculo que estica e encolhe conforme nossos impulsos. Quando relaxa, ele abre a caixa torácica para receber o ar e fecha ao se encolher. É função do diafragma também de movimentar os pulmões, para eliminar o gás carbonico do corpo junto com o ar. 

Então, para respirar corretamente relaxe o diafragma para receber o oxigênio e o encolha para expirar o ar utilizado.

Além do que já vimos, uma boa respiração favorece todo o corpo: rins, fígado, pulmão, sangue, intestinos, coração, pele, etc. E traz benefícios tais como:
  • Melhora a prisão de ventre;
  • Circulação sanguínea;
  • Melhora a memória;
  • Regenera células;
  • Estimula a energia vital;
  • Acalma, relaxa;
  • Suaviza as dores do parto.
  • É possível até espantar a fome ao fazer exercícios respiratórios.

Aula de canto - conhecendo o Canal Vocal

Antes de iniciar uma aula de canto é recomendável aprender sobre o nosso Canal Vocal.
Nós sabemos que o som produzido no Canal Vocal é pela boca e pelo nariz também. Embora pareça estranho, o nariz é parte importante de nosso sistema respiratório e fundamental no processo sonoro. O som é produzido e qualificado por uma série de elementos em nosso corpo. 
A matéria prima, por assim dizer, responsável pela produção do som é o ar. Ao ecoar nossa voz através do esforço de alguns de nossos órgãos (diafragma, pulmões, cordas vocais...), o som é produzido. Para isso é importante que nossos órgãos estejam saudáveis e assim produzam um som com alta qualidade.
É importante que se cante em pé e com a cabeça levemente levantada para que o diafragma trabalhe livre e assim possa acomodar mais e melhor o oxigênio. Além disso, o som sai reto pelo canal da garganta, o que facilita e melhora a qualidade do som.
Preste atenção nos corais e verá que todos estão postados dessa forma ao cantar.
Se você pretende mesmo cantar bem, tenha em mente que é primordial cuidar bem do seu Canal Vocal. Aprender as técnicas de canto adequadas é imprescindível, mas tudo tem que estar o mais perfeito possível. De nada adiante conhecer todas as técnicas e ser desleixado com seu sistema respiratório.

Aguarde novas publicações sobre as Aulas de Canto.

Aprenda as tecnicas de canto de maneira facil

Aqui tratamos de um assunto que interessa muito a quem almeja ser um bom cantor ou cantora - as técnicas vocais.
Para cantar bem é preciso mais do que apenas afinação. Tem que conhecer o Canal Vocal, a Forma correta de respirar, conhecer de verdade as cordas vocais.
Para isso existe um curso muito bom que é o Curso de Canto Para Iniciantes.
São informações que vão fazer de você um grande cantor ou cantora, tais como:
  • Exercício de Oxigenação
  • Exercitando o Som Das Vogais
  • Cuidados e Dietas Vocais
  • Classificação Vocal 
  • Qual é a Sua Voz 
  • Como Usar O Diafragma
Algumas vantagens do curso:

  • Fácil acesso, podendo ser realizado a qualquer hora e lugar.
  • Ferramentas interativas e suporte online.
  • Biblioteca Virtual contendo indicações de sites, livros, entre outros materiais para pesquisa.
  • Dicas e atividades propostas pelo Autor.
  • Certificado de Conclusão.
  • Fácil acesso, podendo ser realizado a qualquer hora e lugar.
  • Ferramentas interativas e suporte online.
  • Biblioteca Virtual contendo indicações de sites, livros, entre outros materiais para pesquisa.
  • Dicas e atividades propostas pelo Autor.
  • Certificado de Conclusão.
Criado por Robson Miguel, único Brasileiro a conquistar o maior título internacional pelo circuito Violonístico de Madri na Espanha, ocupando hoje, o 1º lugar no Ranking Mundial, pelo prêmio Quality Internacional do Mercosul, e dono de uma metodologia de ensino prática aprovada e respeitada em mais de 100 países.Fundador, Maestro e Arranjador das Orquestras Sinfônicas de Santo André e Madrid (Espanha), possui 136 obras (3 delas fazem parte de trilhas sonoras de filmes e vídeos), vários livros didáticos, em destaque “The Jazz in Your Hands” ( “O Jazz em suas Mãos “) editado em inglês e Espanhol, 26 CDs, sendo o violonista mais comentado da atualidade.
CLIQUE NA IMAGEM PARA VISITAR A PÁGINA DO CURSO!

Video aula de Teclado - Como juntar a mão esquerda e a mão direita


Quarta aula do curso grátis de teclado da professora Mariane Goerck da Rosa. Desta vez você vai aprender a juntar a mão esquerda e a mão direita.


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Video aula de teclado inicial - Parte 3

Terceira aula do curso grátis de teclado da professora Mariane Goerck da Rosa, se você está fazendo o curso a única coisa que te pedimos é para assistir as propagandas até o final e clicar em gostei, você não gastará nada por isso e fará com que postemos o restante dos vídeos.
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Video aula de Ingles - Unsando o verbo CAN

Aula grátis de inglês
Video aula do curso de inglês do canal ESLWINNER. Exemplos de como usar o verbo CAN para dar e pedir permissão para fazer alguma coisa e ou para mostrar a habilidade em fazer alguma coisa.

Interatividade com o Público!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Prezados frequentantes e Visitantes,

Convidamos os interessados a serem nossos amigos no Facebook afim de conhecê-los, facilitar a nossa comunicabilidade, e quem sabe, rompermos as fronteiras entre a tela do computador e o mundo real através da música!

Clique Aqui e   Sejam bem vindos!

Graciano Arantes & Fernando Pacheco.


A Harmonia esta no ar no contra baixo


Samba simples com ghost notes


Loop Station RC-2 da Boss


Fortalecendo seu Slap VI no contra baixo.


Regulando braço e ponte do contra baixo.


The Chicken - Jaco Pastorius



Comprando seu 1° contrabaixo


Reggae no contra baixo.


Groove - Harmonia esta no ar III contra baixo

Fortalecendo seu Slap VII no baixo.


Arpejo no contra baixo.


Fortalecendo seu Slap VIII no contra baixo.


Fortalecendo seu Pizzicato IV no contra baixo.


Usando a Corda Si no contra baixo.

Deus enviou - Notas e grooves .... no baixo.


Fortalecendo seu Slap IX no contra baixo.


Pedal bass envelope filter MXR, Pedal para contra baixo.


Fortalecendo seu Pizzicato V


Mostrando o modelo de um contra baixo.


Teste video com a vinheta gutobass, contra baixo.


Fortalecendo seu Slap X no contra baixo.


Fender Deluxe V contra baixo.


Usando o Metronomo no contra baixo.


Fortalecendo seu Slap XI no contra baixo.


Fortalecendo seu Pizzicato VII no contra baixo.


Groove D'Mark Jazz no contra baixo.


D'Mark Jazz Bass 4 Cordas conta baixo


Guto e Junior finalizando Tema


Fortalecendo seu Slap XII no contra baixo


D'Mark Omega Fretless contra baixo.


Fortalecendo seu Slap XIII no contra baixo.


Fortalecendo seu Pizzicato VIII no contra baixo.


ContraBaixo Fretless


Fortalecendo seu Slap XIV no contra baixo.


Harmonia esta no ar VI contra baixo


Fortalecendo seu Pizzicato IX no contra baixo.


Campo Harmonico no contra baixo.


Fortalecendo seu Pizzicato X no contra baixo.


Arde outra vez - Thalles Roberto no contra baixo.


Fortalecendo seu Slap XVI no contra baixo

Fortalecendo seu Slap XVII no cnotra baixo.


Quando essa Igreja Ora - Thalles, no contra baixo.


Fortalecendo seu Pizzicato XI no contra baixo


Escala Maior Natural no contra baixo



Escala Menor Natural



SAPATO VELHO - Duo Graciano Arantes & Fernando Pacheco

quarta-feira, 28 de novembro de 2012








Este post é carinhosamente dedicado ao meu amigo e parceiro André Luiz! ("Eu sou Goiás")

O André tem realizado um grande trabalho neste blog, transformando-o praticamente em um site. Eu adorei o resultado! Agora, existe uma motivação a mais para que sejas alimentado com muita arte e profundos  momentos de alegria.
Através de seus calorosos incentivos, podemos considerá-lo um grande entusiasta da música e da arte do violão solista em Goiânia.
Um grande abraço ao André Luiz!

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Sobre a gravação, chamo a atenção para o belíssimo arranjo da guitarra criado e executado pelo meu parceiro Fernando Pacheco - Estúdio Máximo Musical (4101-5562). Não é qualquer guitarrista que domina essa técnica que praticamente transforma a guitarra elétrica em um violão (clássico). A limpeza e a pureza de suas notas, dão vida aos "surrados" acordes, balançados ao som do violão que muito bem se entrosa a este notável arranjo. Sorte do cantor!

Didaticamente, podemos considerar esta canção como nível avançado, pois o violonista precisa dispor de expressiva resistência na mão esquerda para conseguir velocidade necessária nas mudanças (saltos) de acordes com pestanas nas passagens mais rápidas, além, da complexa harmonia, que apresenta belas modulações nos pontos culminantes do poema.

"... basta você me calçar que eu aqueço o frio dos seus pés"


Sugestão de Estudos

terça-feira, 27 de novembro de 2012


Estava zappiando o Facebook e encontrei um bom material de estudos sobre os Modos Gregorianos,
Sinceramente, tenho dificuldades nessa matéria de Modos Gregos, e estou buscando compreende-los.
Segue link:
http://ModosGregos.com

Aula gratis de ingles - falando sobre o passado.

Aula grátis de inglês
Video aula do curso de inglês do canal ESLWINNER. Falando um pouco mais sobre o passado.

20º Aula - V Secundário

segunda-feira, 26 de novembro de 2012


Dominante secundário utiliza de acordes de tons secundários.
O Dominante Secundário, será um acorde com 7, e terá 5º Justa do próximo acorde.
Ex.:


OBS.: B7 é Dominante Secundário de Em, pois "Si" é 5J de "Mi", ou seja, iremos considerar Em como um tom secundário.


Na análise harmônica, usa-se a seta para identificar o V Secundário.



Curso de violão e guitarra - Acordes sus e add

sábado, 24 de novembro de 2012

       
          Os acordes muitas vezes são construidos tomando cada outra nota da escala maior.  Por exemplo se voce constroí um acorde de três notas tomando cada outra  nota da escala maior  de C (C - D - E - F - G - A - B) , voce possui  C - E - G (um acorde de C maior). As notas individuais que formam o acorde são rotuladas segundo os seus graus da escala: C é "1" (ou tônica raiz do acorde) ; E é "3" (ou terça do acorde); e G é "5" (ou quinta nota do acorde).
           Em acordes sus, você substitui a terça do acorde com o quarto grau, como em sus4 ou as vezes com o segundo, como em sus2. O som resultante é incompleto ou não resolvido, mas acaba criando um som interessante, que não é nem maior nem menor. 
         Um acorde add é simplesmente um acorde básico (assim como um acorde maior natural) ao qual voce adiciona uma nota extra. Por exemplo: se voce pegar um acorde C e adicionar uma nota D a ele, você terá um acorde (notas: C - D - E - G) Cadd2. Este acorde é diferente do Csus2, o qual não possui E (Em seu lugar entra a nota D).

Curso Relampago de Slap

sexta-feira, 23 de novembro de 2012


Paul Turner AVBP5 Bass Review in iBass Magazine



Pequenas Dicas & Grandes Resultados



Dicas de Slap II

Groove de Baixo



Dicar sobre groove de uma baixista super fera.

Video Aula Contra-Baixo - Arthur Maia - Completo

Publicado em 24/04/2012 por willTH7 Video Aula com um dos melhores baixistas do Brasil.... A gravação foi retirada de uma fita VHS,mas mesmo assim da pra aprender muitas coisas.. Todos os direitos reservados para Arthur Maia e sua equipe.

Video aula de ingles - aprendendo com a leitura.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Aula grátis de inglês
Video aula do curso de inglês do canal ESLWINNER. Mais uma aula de leitura com novos vocabulários. 

Algumas medidas de uma Fender Americana (American Standard)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Olá ! Me perguntaram sobre quais são as medidas de uma Fender americana. Bem, existem várias "Fenders americanas" !.. Sabendo o modelo, não é difícil encontrar as medidas na internet, o difícil às vezes é entender a que se refere a medida. Vou colocar algumas fotos com medidas tiradas de uma Fender American Standard, já que esse modelo é o mais conhecido das Fenders fabricadas nos EUA. Essa das fotos é de 1995, completamente original. Notem que eu estou usando um paquímetro barato de plástico (tenho um digital, mas foi "emprestado e não devolvido", rs). Mas para essa aplicação o de plástico serve, já que é somente para uma referência. É uma coisa barata e bem útil, recomendo comprar um. Então vamos lá (clique na foto para ampliar):

Volta do Headstock

Nut

Entre as cordas

Largura do braço no Neck Pocket

Espessura do braço no fim da escala

Espessura do corpo no "chifre"

Espessura do corpo no final

Ponte: corda a corda

Ponte: carrinho a carrinho

Ponte: pivô a pivô (externo)

Ponte (largura da chapa)


Aula de inglês - Como chamar profissionais de manutençãoo

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Aula grátis de inglês
Video aula do curso de inglês do canal ESLWINNER. Aprendendo o verbo should em Inglês. Aprenda a chamar alguns profissionais para consertar alguns problemas que ocorrem frequentemente em casas e apartamentos.

Escolhendo uma Guitarra - Madeiras ! (Comprando uma guitarra Parte IV)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Olá ! Se você não acompanhou as partes anteriores desse artigo, os links estão logo aqui:

Parte I
Parte II
Parte III

Também recomendo que você dê uma olhada no nosso Tutorial sobre partes de uma guitarra elétrica, caso tenha alguma dúvida sobre o assunto.

Na última parte, falamos sobre que seria mais importante na escolha de qual guitarra comprar. Isso, partindo do princípio que você já escolheu o modelo. Se ainda tiver em dúvida sobre qual modelo comprar, dê uma estudada no nosso Tutorial: escolhendo meu modelo de guitarra.

Mas você já sabe então qual modelo quer. Nas partes anteriores dos artigos, vimos por que um iniciante não deveria comprar uma guitarra cara ou profissional mas sim uma boa guitarra para a fase de aprendizado, ensaios e pequenos shows. Vimos também uma divisão de "categorias" de guitarras e suas faixas de preço, então nesse ponto, você já sabe mais ou menos o que espera gastar.

Mesmo assim, quando entrar em uma loja (ou escolher pela internet), provavelmente você terá umas quatro ou cinco opções diferentes dentro da faixa de preço que escolheu. Nesse caso, muitas variáveis podem influenciar na escolha, ficaria bem complicado esgotar o assunto, então, listo três coisas que seriam mais importantes:

  • Corpo feito com madeira de verdade e não com compensado e aglomerados.
  • Braço extremamente bem feito e confortável
  • Uma guitarra que não precise de upgrades (troca de peças), pelo menos em um primeiro momento

Vamos então analisar esses pontos nesse e nos próximos posts,, começando pela questão da madeira:

Madeira do corpo: já discutimos os conceitos básicos de madeiramento de guitarras no Tutorial sobre partes de uma guitarra elétrica. Mas em um instrumento para iniciantes, mais barato, não temos como ser muito exigentes quanto a qualidade da madeira. O mais importante é comprar uma guitarra com o corpo realmente feito de madeira "sólida", pois existem instrumentos feitos de compensado e aglomerado. Existem MUITA desinformação sobre essa questão, então vamos saber o que são esses materiais:
  • Compensado: são lâminas finas de madeira coladas, gerando o um material com a aparência de um biscoito "waffle". Em geral, é utilizada madeira de baixa qualidade. Existe muita confusão porque quando um corpo de guitarra é usinado, a ferramenta (tupia) que escava as cavidades o faz em "camadas" e deixa marcas. Aí a garotada compra a guitarra, tira o escudo e raspa a tinta embaixo para ver se comprou gato por lebre, encontra as marcas da ferramenta e pensa que é compensado, e aí já vai para os fóruns difamar o fabricante "buaaáá´, comprei  a marca "X" e descobri que é de compensado !". Hehe, não deixa de ser engraçado, aliás, os iniciantes se preocupam muito mais com madeiras do que os guitarristas profissionais ! Outro mito é que a guitarra de compensado é "leve demais" ou "pesada demais"... Na verdade, não dá para dizer pelo peso se a guitarra é ou não de compensado, já que isso depende de qual madeira foi usada nas lâminas, umidade, etc. E se querem saber, também não dá para dizer pelo som, se a guitarra é de compensado ou não ! Pode ser que algum louco como o Eric Johnson consiga, mas nós mortais não ! E eu já vi guitarras de compensado com o som bem legal !.. Mesmo assim, vamos evitá-las, certo ? Como ? Pesquisando a descrição do produto no lojista ou fabricante, muito provavelmente vamos encontrar a descrição como "laminated", "laminated alder", "laminated mahogany", etc. (obs: o guitarrista Quito, grande conhecedor de strats, me informa que a palavra "plywood" é sinônimo de compensado !). Visualmente, se a guitarra estiver pintada de cor sólida não tem como saber. Se o acabamento for transparente (tipo "sunburst"), só poderíamos saber se olhássemos o "lado" do corpo e não o topo. Mas os fabricantes não são bobos, se usam compensado a guitarra fatalmente será pintada de cor sólida... De qualquer maneira, como expliquei no tutorial, hoje, é mais raro encontrar guitarras com o corpo de compensado, já que quase toda a produção mundial de madeira é comprada pela China, madeira ali, não falta, rs !...
Compensado


Corpo de Strat feito de compensado
  • Aglomerado (Composite, MDF): aqui, o caso é bem pior do que o do compensado. É um material totalmente inadequado para construção de guitarras. Trata-se de sobras de madeira, serragem, pó e madeira triturada que é misturado com cola e resina e depois, prensado entre duas chapas finas de madeira formando uma espécie de "sanduíche". Muito usado em móveis de baixa qualidade. Além da prejudicar a propagação das ondas sonoras e a ressonância, esse material ainda faz com que os parafusos fiquem" bambos", perdendo a rosca. O material é pesadíssimo (há uns anos atrás, a porta de um armário embutido de MDF se soltou e caiu sobre minha filhinha, quase causando uma tragédia). Felizmente, hoje é mais raro encontrar guitarras feito de MDF mas, se encontrar alguma, fuja, vejam que nojo !
MDF


A quem interessa, segue um vídeo público mostrando como o MDF é fabricado:



Muito bem, para completar esse post, falta apenas esclarecer o termo "hardwood", que muita confusão causa.

O que significa Hardwood ?


A tradução mais aceitável seria "madeira sólida" ou "madeira dura". Mas qual ? Aí é que está. Quando colocar "hardwood" nas especificações, o fabricante apenas afirma que a guitarra é feita de madeira verdadeira (e não de compensado ou MDF), MAS NÃO SE COMPROMETE A DIZER QUAL MADEIRA É ! Por quê? Porque assim, ele pode mudar as especificações quando bem entender e usar a madeira que consegue comprar mais em conta na hora de fabricar o lote. Assim, comprando uma guitarra de "hardwood" pode vir qualquer madeira, desde madeiras "boas", como alder ou ash, até madeiras que não são apropriadas para guitarras, mas, pelo menos, sabemos que não é compensado nem MDF. Em geral, apenas guitarras de baixo custo (abaixo de R$ 300,00) vêm com essas especificações.

Conclusões

  • É importante escolher uma guitarra com corpo feito de madeira de verdade, preferencialmente madeiras adequadas para a construção de guitarras como alder, ash, mogno, basswood, nato, agathis, etc (para saber mais, veja o nosso Tutorial). Uma das boas maneiras de se certificar é comprar uma guitarra de acabamento translúcido ou semitransparente (como o sunburst), pois aí, você conseguirá enxergar a madeira. Não se preocupe se o corpo for feito de mais de um pedaço de madeira colado, até as Fenders americanas são feitas assim, desde que a colagem não fique esteticamente feia, está ok, não prejudicará o som da guitarra.
  • Não compre guitarras de compensado ou MDF, atenção para as palavras "laminated", "plywood", "composite" nas especificações.

No próximo post, vamos analisar a questão do braço da guitarra, até lá e abraços !

Agora, Sim!




É com profunda satisfação que venho fazer algumas considerações a respeito da história deste blog, que após as mudanças sofridas em sua estrutura, podemos considerá-lo um site. A motivação inicial para a criação deste espaço, se deu pela necessidade de mostrar aos jovens alunos, um repertório musical ainda desconhecido por eles, bem como a riqueza e a diversidade musical do nosso e de outros países.

É sensato e inevitável que o professor de música, especialmente em violão, conheça bem a cultura musical do seu aluno para que possas aproveitar o seu conhecimento, a sua paixão e consequentemente, encontrar um caminho mais prazeroso e natural para o seu desenvolvimento como músico. Por outro lado, é obrigação deste mesmo professor, direcionar seus orientandos à ambientes musicais desconhecidos ou pouco explorados, pois nenhum gênero ou estilo musical compreende tudo de interessante em arte.

Clique Aqui e veja Contudo, lembramos que o violão é um instrumento tão rico de possibilidades técnicas e estilísticas, que praticamente se vê este instrumento em todos os espaços possíveis, como à frente de uma grande orquestra para um concerto onde ele é a personagem principal, ou, preenchendo e harmonizando uma banda, acompanhando outros instrumentos e cantores ou, solitariamente, no centro das atenções, preenchendo todos os corações, dos mais variados e exigentes públicos do planeta. Desta forma, as publicações que fiz anteriormente, são de vídeos de bandas tradicionais e diversas formações desconhecidas do grande público com meus comentários, para que os meus alunos pudessem apreciar o quanto e quando quisessem fora do ambiente de aula, que devemos primar por atividades práticas e aproveitá-las ao máximo, tocando o instrumento em aula. Veja aqui .

Logo nas primeiras postagens veio a ideia de fotografar os alunos de momento e fazer um breve comentário sobre suas atividades e desenvolvimento musical. Eu adorei, pois deu motivação para aparecer "bonito" no blog do professor e receber merecidos elogios. Foi também uma maneira de comunicar quase que diretamente com os seus respectivos pais, dos quais nem sempre podemos conhecê-los e também demonstrar como estamos progredindo durante os nossos encontros.

 Aqui  eu postei grande parte das canções que já havia preparado para a linguagem de Ritmos e Acompanhamento de Canções, após meticulosa pesquisa de repertório de canções históricas e imortais, tanto para o nível de iniciação, como para os mais avançados. Dentro dessa perspectiva fui aprendendo a lidar com esta ferramenta e foi crescendo o desejo de tornar este espaço cada vez mais atrativo para os meus alunos e também o público comum.Clique

Aqui Houve o tempo em que me interessei em vestir a camisa do colunista cultural, uma vez que o blog já oferecia todas as ferramentas necessárias. Goiânia é uma cidade bem estruturada em níveis de formação e atuação artística nos mais variados ramos, sendo que a cena cultural goianiense é desconhecida e pouco divulgada para a maioria das pessoas que aqui vivem, muitas vezes consideradas "público alvo" para um concerto de música clássica, ou uma apresentação de uma banda de metal, jazz, pop, samba, choro, enfim, eu seria o porta-voz de alguns dos eventos que eu pudesse explorar esse lado de levar para as pessoas, a Goiânia ainda desconhecida por muitos. Fiz uma matéria e não percebi a relevância da mesma para o meu foco daquele momento, o meu aluno e seus entes mais próximos.

 Veja neste link Eu acreditei que meus alunos pudessem ser "incendiados", super motivados para participarem de uma busca por cultura geral e chegarem mais envolvidos para nossos encontros, que assim, pudessem também, entender a amplitude das atividades propostas em aula e por que não, da capacidade e preparo do professor que vos escreve.

Aprecie

Aprecie

 Muitas vezes recebi incentivos de colegas professores, músicos e visitantes, para que eu postasse gravações com performances próprias, pois o blog em questão é do Professor Graciano Arantes e não dos artistas publicados.

Abnader Domingues ao Piano

 Piano


Clique!Agora, chegou o momento de trabalhar novamente neste espaço e fazer dele um ambiente querido e útil para muitas pessoas especiais, que assim como eu, não sobrevivem sem a música e possam desfrutar do meu trabalho, em conjunto com o meu parceiro multi-instrumentista, compositor, arranjador, intérprete, produtor em áudio-visual, raríssimo professor de música, o goiano Fernando Pacheco, sob a tutela técnica de outro grande personagem goiano, o meu querido amigo André Luiz, desenvolvedor deste e de vários outros sites e blogs.       

Master Class Ricardo Confessori ( baterista banda Angra e Shaman)

sexta-feira, 16 de novembro de 2012


                 Master Class Ricardo Confessori ( baterista banda Angra e Shaman)
Escola de Música Fabio Alencar apresenta Master Class Ricardo Confessori ( Baterista das Bandas Angra e Shaman - dia 24-11 em Maringá - local Escola de Musica Fabio Alencar - horário 15 horas , Master Class aberto a todos e convites a 25 reais . Contatos (44) 3031-3296 ou 9964-6767. DIVULGAÇÃO METODO Battering Ricardo Confessori  franquia exclusiva da Escola de Musica Fabio Alencar .  

Traga o Workshop do Baixista André Sarmanho para sua Igreja, Escola de Música, Eventos em Geral

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Workshop do Baixista Online! Tema: Músico Incompleto
Você que tem uma escola de música, igreja ou faz eventos em geral relacionado a música e instrumentista pode agora trazer o Workshop do Baixista André Sarmanho.
Quem for assistir ao workshop tem direito a apostila como guia assim como uma master class
E o tempo de duração ou quantos dias será o workshop será estipulado pelo contratante.
O conteúdo será sobre oque os músicos precisam mais aprender e como se tornar um músico completo e preparado para tocar em bandas ou ministérios e também pronto para criar, fazer arranjos, solos, linha harmônica, improvisação, e ter um bom ouvido para poder acompanhar uma música que nunca ouviu ou tirar uma música com mais facilidade.
Esse conteúdo é aberto não só para baixistas mas para qualquer instrumentista etc... e esta aberto para perguntas, sugestões, dicas e muito mais.

Para adquirir o Workshop/Master Class entra em contato no email/msn: andrebaixista123@hotmail.com ou baixistaonline@gmail.com para combinar o preço, valores etc...
Lembrando que para Igrejas a contratação é diferente por ser para obra de Deus. 

Profº André Ricardo Sarmanho, formado em Técnico em Música pelo Centro Paula Souza, Cursando Licenciatura em Educação Musical na Unimes, 12 anos de Experiência como músico baixista no Ministério Torre Forte, atuou também em outras Bandas.
Conhecido também por ter uma Boa Didática que atrai muitos alunos pelo mundo inteiro.

Aprenda violão e guitarra com suporte online, carteira de estudante e Certificado de conclusão!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

  Esta é uma dica para quem quer aprender a tocar, mas não tem tempo de frequentar uma escola de música convencional: Oferecemos cursos de qualidade para adultos e crianças com módulos de estudos teóricos e práticos, CDs didáticos, professor online, carteira de estudante e certificado de conclusão. Você recebe todo o material de estudos na sua casa, e estuda nas horas vagas com o exclusivo método SAVEM- Sistema audiovisual de ensino musical. Para maiores informações acesse:

Raio X ! Review SX SST62 / Shelter - Medidas do braço

Apenas para comlementar o post com a review das SX, seguem algumas fotos com medidas do braço de uma SX FST62, abç !




19º Aula Campo Harmônico (Complemento)

Campo Harmônico (Complemento)

Voltando um pouco a matéria, vamos falar mais sobre Campo Harmônico.
Podemos seguir uma métrica para termos maior velocidade ao lembrar dos acordes que compõe o campo.

Campo Harmônico MAIOR

I   IIm    IIIm   IV   V   VIm    VIIº           (Tríades)

I7M     IIm7    III7m    IV7M    V7     VIm7    VIIm7(b5)     (Tétrades)


Independente da Tonalidade, todos os  Campos Maiores terão essa Métrica.
Ex:
Tríades:
D  Em   F#m   G   A   Bm   C#°

Bb   Cm   Dm    Eb    F    Gm    A°

Tétrades:
F7M   Gm7   Am7   Bb7M   C7   Dm7   Em7(b5)

Ab7M   Bbm7   Cm7   Db7M   Eb7   Fm7   Gm7(b5)

Podemos aplicar essa métrica em qualquer tonalidade respeitando seus acidentes, e teremos o Campo Harmônico dos mesmos.

Campo Harmônico MENOR
O Mesmo Acontece no Campo Harmônico Menor

Im  II°  III   IVm  Vm  VI  VII  (Tríades)

Im7   IIm7(b5)   III7M   IVm7   Vm7   VI7M  VII7


RELAÇÃO ENTRE OS ACORDES DO CAMPO HARMÔNICO
No Campo Harmônico temos relações entre as notas, não somente por estarem na mesma escala...
Podemos considerar o seguinte:
Em aulas passadas falamos sobre tons relativos maiores e menores. Traremos para esse plano então:

I     IIm   IIIm   IV  V    VIm    VII°
C    Dm    Em    F   G    Am       B°

O Relativo menor do I (C)  é o VIm (Am).
considere o mesmo para o relativo maior de IIm (Dm) que é o IV(F).
IIIm (Em)  -   V (G)
IV   (F)   -   IIm (Dm)
V  (G)  -  IIIm (Em)
VI (Am) -  I (C)

Perceba que o VII (B°) não utilizaremos o relativo, pois esse é um acorde Instável (que precisa de resolução)



Exercitem bem a prática nos Campos Harmônicos...
O Próximo tópico será sobre Dominante Secundário (Preparações para se chegar até determinados Acordes)

Aula de inglês - Aprenda lendo!

domingo, 11 de novembro de 2012

Aula grátis de inglês
Video aula do curso de inglês do canal ESLWINNER. Aprenda lendo. Respondendo perguntas em inglês.

Raio X ! Review SX SST62 / Shelter - A história completa !

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Amigos, vou fazer uma interrupção temporária nos posts, digamos, "didáticos" para publicar uma review atendendo a um pedido que, espero, sirva para esclarecer uma série de informações incorretas e outras bobagens que circulam sobre essa guitarra nos fóruns da internet !

Ah, a SX SST62, a queridinha os fóruns  a "rainha dos upgrades", a incrível guitarra com "as mesmas madeiras da Fender", aquela mesma que com pequenas melhorias poderia soar "como uma Fender americana"...

Brincadeiras à parte, vamos tentar investigar o que tem de verdade e de mito sobre essa guitarra !

Creio que por volta de 2003,  strateiros experientes entravam nas lojas e ficavam intrigados com uma guitarra de uma marca que ninguém conhecia. Nessa época, quase todas guitarras baratas vendidas no Brasil não passavam de tosqueiras, feitas com corpo de compensado e sérios defeitos de projeto e fabricação. Acabamento então, melhor nem comentar... Mas essa guitarra que tinha escrito "Shelter Traditional Series" no seu headstock apresentava um bom padrão de acabamento e madeiras bonitas. E melhor, quando plugada, realmente se ouvia aquele belo som de stratocaster que (quase) todos gostam !

Que guitarra era essa ?

A empresa Habro, um dos grandes importadores e distribuidores de instrumentos musicais no mercado brasileiro, "descobriu" uma fábrica asiática (parece que na Indonésia), que já teria inclusive "produzido para a Fender". Evidentemente, se tem alguma verdade nisso só poderia ter produzido para linha Squier, já que Fender mesmo não era fabricada na ásia por essa época (hoje sim, com a linha chinesa "Modern Player", excelentes guitarras por sinal). Mas o fato é que a Harbro trouxe lotes dessas guitarras e mandou colocar no headstock a marca "Shelter", uma grife criada pela própria Harbro para comercializar instrumentos importados.

Shelter FST62


Os primeiros lotes que chegaram aqui tinham a inscrição "Shelter Traditional Series Custom Hand Made" no headstock e o modelo era denominado "FST62" (assim mesmo com "F" !)

Tenho ainda uma dessas, vejam a foto do headstock (as ferragens douradas não são originais):

Headstock Shelter FST62 Traditional Series

O nome "FST62" era uma alusão à Fender Stratocaster 1962, de quem as FST62s seriam "cópias". Na verdade não podem ser consideradas "cópias" no sentido estrito da palavra, e sim apenas um instrumento, digamos, "inspirado" na Strat 62. Se você quiser uma cópia de verdade da Fender Strat 62 vai ter que comprar alguma reedição da própria Fender ou encomendar a algum Luthier que saiba bem o que está fazendo.

Vejam uma foto de uma reedição americana da Fender 62, para começar, notem que a cavidade do tensor está escondida no final do braço e não no headstock:

Fender American Vintage 62 Stratocaster






Muito bem, mas apesar de não ser uma cópia fiel, a FST62 tinha muitas coisas boas. vamos ver:

Acabamento: A pintura era muito bem feita, cheguei a ver nas cores preta, vinho, creme e amarelo. O acabamento era em poliuretano (PU), como a maioria das Strats modernas (mas se fosse mesmo uma cópia da Fender 62 deveria ser em nitrocelulose !) assim como o verniz do braço. Algumas vinham com acabamento Sunburst 3T, muito bem feito. Cheguei a ter uma dessas, que era linda, me arrependi de ter vendido. Fotos dessa guitarra circularam em fóruns mas garanto que foi minha, (quem me vendeu foi o vendedor George.Del, bem conhecido no ML), vejam (trastes, alavanca e plásticos não originais) !

Sheter SFT62 Sunburst 3T

Plásticos: O escudo mint green e os plásticos eram de boa qualidade e bem bonitos. 

Parte elétrica: a parte elétrica em si não se destacava, com potenciômetros e switch genéricos mas os captadores eram caps cerâmicos de qualidade bastante aceitável, capazes de entregar um bom som de stratocaster. Vou escrever muitos posts sobre "upgrade" futuramente, claro que a guitarra ganha com um bom set de singles em alnico, principalmente se vc tiver um amp valvulado mas acho uma bobagem pegar uma guitarra dessas já pensando em trocar os caps, já que com os caps originais dá para encarar numa boa a fase de aprendizado, ensaios ou mesmo shows. 90% dos upgrades que a gente lê em fóruns é apenas jogar dinheiro fora...

Mas os captadores originais não eram ruins, inclusive sua construção era cuidadosa, vejam a foto deles:

 
Captadores originais SX SST62


Notem que os pinos dos pólos têm o corte reto, inclusive se confundem com os bons caps em alnico. Interessante também a boa qualidade da fiação e o detalhe da chapa de metal na parte traseira.

Madeiras: e, finalmente, a pergunta que não quer calar: "eram as mesmas madeiras da Fender ?!" Bem, vamos analisar. Nas especificações do fabricante dizia: corpo: Alder; braço: Maple e escala: rosewood. São madeiras muito associadas às Fenders. Nesse ponto, temos que dizer duas coisas. Primeiramente, Leo Fender não era um Luthier e sim um extraordinário homem de indústria que teve a visão de produzir instrumentos de qualidade para músicos profissionais com um preço acessível. Alder e Maple são madeiras do hemisfério norte (sim, não crescem no Brasil !) que são utilizadas comumente em construção de móveis e casas, não são madeiras "nobres", Rosewood é uma madeira da família do nosso jacarandá que cresce em diversas regiões do mundo. Tais madeiras estariam disponíveis para as indústrias asiáticas ? Sim, porque como expliquei no post Guitarra boa, bonita e barata !, praticamente quase toda indústria moveleira mundial se transferiu para a China/Asia, a reboque disso, quase toda a produção mundial de madeira também foi direcionada para esses países e a indústria de instrumentos musicais tirou proveito disso.

Resta então a questão de verificarmos se madeiras são as mesmas em natureza e qualidade.

Com relação ao Rosewood, não tenho dúvidas, inclusive vi várias com peças bem bonitas na escala. Aqui vai uma observação interessante. A espessura da peça de rosewood da escala das SX era bem maior do que as que costumam vir na Fenders. Vejam uma foto comparando a minha Fender American Standard com a FST62: 

FST62 a esquerda, Fender Ams à direita

Notem que a escala da FST62 é mais grossa do que a da Fender. Atribuo a isso o som um pouco mais grave das SX.

Com relação ao Maple do braço também não tenho dúvidas, inclusive cheguei a ver algumas com figuração tigrada (tiger maple). Os braços das guitarras que eu tive, examinei ou regulei me pareceram  estáveis e de muito boa qualidade. 

A dúvida fica com relação ao corpo de Alder, isso porque na maioria das guitarras a pintura encobre a madeira, impossibilitando a identificação e mesmo as de acabamento semitransparente tal identificação não é fácil. Por outro lado, vamos ver mais a frente alguns modelos SX com corpo em Ash, essa sim uma madeira facilmente identificável. Como verificamos que as SX em Ash eram realmente feitas com essa madeira, não vejo porque não aceitar que o Alder das SX seja, de fato, Alder. As em acabamento semitransparente que eu examinei me pareceram realmente Alder, o peso é bem compatível com o que se espera do Alder. No entanto, um Luthier da minha cidade me disse que têm dúvidas quanto a isso, fica registrado então. No excelente Blog do Paulo May, um guitarrista e Luthier que entende muito de construção de guitarras também constam observações sobre o Alder que ele encontrou nas SX e os das Fenders Americanas, quem quiser informações mais detalhadas o link e o seguinte:


Nesse ponto, podemos responder a questão se as madeiras são as "mesmas das Fenders". Sim, ressalvado o que foi dito acima, são. Mas seriam da mesma qualidade ? Bem, fica difícil afirmar isso porque até entre Fenders da mesma linha existem diferenças significativas no madeiramento. Talvez a Fender tenha um processo de secagem dessas madeiras mais maturado, já que muitas indústrias usam estufas para secagem rápida das madeiras mas não vejo razões sólidas para afirmar que as madeiras das SX sejam piores, ou muito piores, como queiram, então tá valendo !

Os corpos eram feitos em dois ou trés pedaços, como acontece até nas Fenders americanas mas a FST62 da foto acima tinha o corpo em peça única (dá para ver pela foto) !

Construção: o braço de 21 trastes era bem feito, embora não possa ser comparável ao de uma Fender de qualidade, os trastes colaboram muito nesse sentido. O corpo também era cuidadosamente usinado.

Tarraxas: A guitarra tem tarraxas no estilo vintage de qualidade bem ruim, esse é um dos pontos fracos dela. No entanto, ainda acho que não vale a pena trocá-las, a maior parte das queixas de desafinação são causadas por cordas mal colocadas ou pela ponte, que vamos ver a seguir.

Ponte: a guitarra vem equipada com ponte modelo vintage (6 parafusos), de péssima qualidade. Aparentemente, as pontes eram usinadas pelo próprio fabricante pois não obedeciam exatamente ao padrão e as medidas das peças de reposição Fender. Isso é péssimo, porque dificulta em muito a substituição. Durante muito tempo eu pensei ser inviável substituir essa ponte mas um guitarrista experiente mostrou que era possível sim substituir por uma Wilkinson (que segue o padrão Fender), apenas colocando primeiro os dois parafusos do centro e depois colocando os restantes forçando um pouco a entrada dos parafusos. Mas qual é o problema com essa ponte ? Carrinhos de péssima qualidade, o usinamento da chapa da base é mal feito, a própria chapa é muito fina e o "fulcrum", aquela peça de metal que fica dentro da cavidade de madeira tinha pouca massa, prejudicando a entonação. Minha recomendação para quem comprar uma guitarra assim é não utilizar a alavanca, imobilizando a ponte através da colocação de todas as 5 molas esticadas ao máximo, ou então fazer um bloco de madeira para imobilizar a ponte.

Trastes: trastes vintage, bem finos, de qualidade média, isso diminui  a versatilidade da guitarra. O trabalho de colocação de trastes era até razoável mas ainda assim exige levar a guitarra a um Luthier para um nivelamento fino dos trastes (farei um post sobre isso no futuro)


Ok, examinadas as características básicas da guitarra vamos ver agora os diversos modelos que se seguiram.


SX SST62

Depois de um tempo, parece que a tal fábrica da Indonésia cresceu e passou a vender instrumentos para outros clientes em todo o mundo. Hoje, existe um site muito bem estruturado com os proutos da marca:



mas o fato é que as guitarras distribuídas pela Harbro passaram a vir com um headstock diferente, dessa vez com a inscrição SX, ao invés de Shelter, e a guitarra passou a se chamar "SST62" no lugar de "FST62", vejam (observem também, que as tarraxas não são originais nessa foto):

SX SST62



Apesar da mudança nos nome, o instrumento era exatamente o mesmo da Shelter FST62, inclusive na qualidade (e nos defeitos !).

Após uns anos, para a tristeza de muitos, a Fender começou a pegar pesado aqui no Brasil com aqueles que copiavam seus modelos, exigindo sob ameaça de processos que se fizessem mudanças no formato do headstock. Com isso, muitos fabricantes mudaram o design de seus braços, colocando o famoso (e feioso !) "bico de papagaio", e a Harbro também efetuou tal mudança, passando os modelos a vir com o seguinte headstock:


SX SST 62 - Headstock "Bico de Papagaio"

Temos que reconhecer que chegaram a um design bem sóbrio, sem aqueles "bicos" exagerados ! Mais uma vez, apesar da mudança cosmética, o instrumento era exatamente o mesmo da Shelter FST62 !



SX SST LT2


Pois bem, com o sucesso da SST62, turbinado pela reviews miraculosas que pululavam nos fóruns da internet, a Harbro lançou um outro modelo, SX SST LT2, aparentemente com a intenção de oferecer um instrumento que dispensasse qualquer upgrade, mais voltado para os músicos profissionais. Como novidade, trazia o corpo em ash, ferragens douradas, captadores em alnico, escala clara, tarraxas seladas, escudo "pearloid" e ainda vinha acompanhada de um belo case de alto padrão. Estranhamente, o encaixe do braço era a 3 parafusos, como nas Fenders 70's. A ponte era a semelhante às da SST62. Foi uma das maiores pechinchas do mercado, já que era vendida por cerca de 800 e poucos reais ! Não sei por que, essa linha durou pouco...

SX SST LTD






SX SST ASH


Pouco depois, apareceu uma outra linha denominada "SX SST ASH". Comparada com a SST62, vinha com um copo em Ash ao invés de Alder, porém, com a diferença de que o corpo vinha sem acabamento, parecia que a madeira era apenas encerada. Isso é péssimo, pois expõe o corpo a danos e batidas, já a pintura e o PU protegem muito a madeira. Para piorar, os corpos eram feitos de 3 ou mais pedaços de Ash colados sem nenhum critério, o que fica muito feio nessa madeira tão figurada. Como vantagem, vinha com tarraxas seladas, ao invés de "vintage".





SX SST57


Desde o lançamento da SST62, muitos reclamavam da falta de uma opção de braço com escala clara. Foi lançado então a SX SST57, que oferecia essa ótima opção de braço inteiriço em maple. A guitarra ainda era a mesma, com exceção do braço e do escudo, que nesse modelo era branco ao invés de "mint green":

SX SST757




SX ALDER

Em 2009, o lançamento de a nova linha SX Alder, trouxe de novo a discussão se o Alder das  SX era o mesmo das Fenders, já que essa linha anunciava como atrativo o uso do "Alder americano". Também vinham com tarraxas seladas. Estranhamente, pela primeira vez vi que o corpo da guitarra não tinha a espessura padrão das Fenders  (4,5cm), sendo um pouco mais fino. Apesar disso, toquei em uma Strat e um baixo dessa linha e achei eles bem legais.

SST Alder



CONCLUSÃO


Pelo visto, a saga das SX ainda está bem longe de acabar, hehe ! Não falei aqui de modelos de menor importância para a compreensão da linha das SX, como a SX SST SKY, que lembra o modelo Fender signature do SRV e até uma coisa chamada SST62 3/4, que é construída em uma escala menor. O que temos que ressaltar aqui é que o mercado de guitarras mudou desde o aparecimento das SX, hoje, temos também opções de qualidade para instrumentos baratos em outros fabricantes. Ainda assim, considero ainda essa linha imbatível na faixa de preços abaixo dos R$ 500,00, uma excelente opção para quem está começando na guitarra e até mesmo para guitarristas experientes !

Quanto a famosa "equação" SX + boas peças = Fender, será que é verdadeira ? Bem, prometo responder quando fizer o post sobre upgrades, hehe! 

Espero que gostem desses post, pretendo mandar reviews iguais a essa sobre outros modelos e fabricantes. Se alguém quiser mandar idéias, correções e críticas sobre esse post, sinta-se a vontade !

Abraços e até a próxima, fiquem com um vídeo mostrando o belo som da SST62 (não sou eu tocando, é um gringo) !





Clique aqui para ver algumas medidas do braço da SX SST62