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01-Considerações iniciais

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Querido leitor; Gostaria de dar-lhe as boas vindas e agradecer sua visita à nossa página.

Nosso objetivo é transmitir a todos quanto estiverem interessados, aulas sobre teoria musical (PARTITURA) e oportunamente sobre diversos outros instrumentos, para incentivar a prática instrumental.

As matérias serão expostas em uma seqüência cronológica dentro de cada assunto para uma melhor assimilação.
Embora não seja o mesmo que ter um professor ao seu lado, está sendo empreendido um grande esforço para apresentar os assuntos de forma bem clara, e que mesmo sem a ajuda de um professor ao seu lado, você, apenas lendo os assuntos, consiga entende-los.
Todo o conteúdo transmitido estará acompanhado de comentários que lhe ajudarão a entender com facilidade cada um dos temas abordados.
Se você já tem noção de música ou de algum outro instrumento e tem questionamentos a fazer sobre determinados assuntos como por exemplo; sustenido, harmonia, acordes etc... tenha um pouco de paciência; Estes assuntos serão explicados à medida em que for necessário. Primeiro você precisa entender e absorver bem os elementos básicos de uma partitura, para só então partir para temas mais complexos.

Será um grande prazer poder contar com sua ajuda enviando críticas sugestões e possíveis dúvidas para, juntos, melhorarmos ainda mais nossa página.

OBRIGADO!
Vamos à aula? CLIQUE AQUI!

Regras para comentários

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Agradeço desde já sua compreensão. Clique aqui e vamos a aula!

Acesse o áudio das aulas

Em algumas aulas é imprescindível que o aluno(a) consiga ouvir o efeito de um determinado elemento musical da partitura, para compreender como ele funciona na prática.
Por isso, os arquivos de áudio das aulas, julgados necessários para ajudar ao aluno a entender melhor como se executam alguns elementos, estão disponíveis para download ou ouvir direto do próprio site onde eles estão armazenados, em outra página, acessada através de um link. Visto que neste blog não há a possibilidade de postar arquivos de áudio.
Abaixo de cada figura em que haja necessidade de se ouvir o som, existem links que irão direcioná-lo(a) a esta nova página, que na verdade é um banco de dados onde está o áudio da aula disponível para o download.

Segue abaixo um tutorial (explicação) ensinando como fazer para baixar e ouvir o áudio das aulas.

  1. Clique sobre o link do áudio na página do Blog.
  2. Uma página similar a do exemplo abaixo irá abrir.
  3. Desça na nova página. Nesta página haverá a possibilidade de baixar ou ouvir o áudio direto do site.
  4. Caso queira baixar, clique no link de download.




  5. Clique na imagem para ampliar.



  6. Se optar por baixar o arquivo, clique em Download Now. Em seguida abrirá a janela Donload de Arquivos.



  7. Clique em salvar.
  8. Selecione uma pasta para onde você irá salvar o arquivo noseu computador.
  9. Após baixar o arquivo, ele estará a sua disposição em seu computador.
  10. Observação: não precisa se preocupar com a extensão do arquivo, não se trata de virus. Todos são arquivos de áudio e a extenção do arquivo é mp3.



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22 - Bateria

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Vamos abordar agora a teoria musical aplicada à bateria.




Por não ser um instrumento de som definido, (a bateria não toca notas musicais como do,re,mi...) há uma particularidade em sua escrita na pauta.

Na escrita da partitura para bateria, nas posições da pauta onde antes eram lidas notas musicas, agora serão lidos os tambores e pratos.

Calma! Eu vou explicar.
A figura acima é o exemplo de uma melodia escrita para um instrumento qualquer.
DO, SI, RE, FA, LA, MI, SOL, DO.

Agora observe como os tambores e pratos da bateria podem ser escritos na pauta;

Ao invés das notas lemos tambores e pratos.

Repare que a clave usada para designar a escrita para Bateria também é diferente.
Embora exista muito material didático voltado para Bateria escrito na clave de fá, é bom que se saiba que esta é a clave usada para inormar ao músico que a pauta esta escrita para bateria, ou ainda algum instrumento de percussão que não toque notas como DO<>
  • Procure dominar leitura (divisão rítmica) e fluência em ler os tambores na partitura.( Isso é que vai possibilitar que seus estudos usando métodos ecritos sejam mais proveitosos)

    • Não se atenha somente à partitura para estudar Bateria. Procure repetir os ritmos e as viradas que você ouve em seu estilo de música preferido, identificando exatamente em que tambor ou prato o baterista está tocando. Procure perceber e reproduzir o que ele faz. (Toque de ouvido)

    • Sempre que possível, estude usando metrônomo. Este é seu fiel amigo. Ajudará a evitar flutuações no andamento e te dar segurança para não atravessar na música, principalmente quando for executar viradas ou solos, sejam eles simples ou mais complexos.

    • Não seja um mero colecionador de métodos. Aprenda a examinar seu material e a extrair aquilo que realmente lhe fará evoluir.

    • Quando estiver tocando, preste atenção ao som que você está extraindo do seu instrumento. Toque seus tambores ou pratos no lugar exato onde eles te dão o melhor som. Seja auto crítico.(sem excessos)

    • Esteja atento a intensidade (força) com que você toca. Lembre-se que potência sem controle não é nada. Se você conseguir adquirir velocidade e precisão, controlando a dinâmica, você está no caminho certo.

    • Lembre-se sempre que as músicas tem na maioria dos casos, introdução, parte a,b, às vezes c, d, além do refrão. Saiba se colocar na música. Não saia fazendo viradas e solos indiscriminadamente. Aprenda a sustentar ritmo, respeite a proposta da música. Muitos bateristas sequer percebem as nuances nas músicas.
    • Não perca seu tempo apenas admirando bateristas famosos. Saiba que tudo o que eles fazem é fruto de muito estudo e condicionamento. Assista, pesquise, vá a workshops, mas procure reter aquilo que lhe for proveitoso e vá a luta. Não se compare a eles agora. Avalie-se a si mesmo. Sua evolução em relação a um momento aterior seu. Quando se der conta, você estará no nível dos profissionais. Basta focar nos estudos.

    Além desses conselhos, o que julgo mais importante é que você que quer realmente se envolver no universo da música, tire proveito disso para melhorar sua qualidade de vida.

    Hoje existem universidades que possuem bandas de música e que oferecem bolsas de estudos, às vezes integrais, aos músicos, dando-lhes a oportunidade de se formar e crescer profissionalmente.

    Além disso, todos os anos são abertos concursos públicos oferecendo vagas para músicos dos mais diversos instrumentos. Seja nas forças armadas, guardas municipais, polícias militares, teatros municipais, enfim, o que não faltam são oportunidades para musicos realmente dedicados.

    Tenha sempre um foco e mantenha-se perseverante.



    21-Dicionário de acordes

    quarta-feira, 17 de outubro de 2007

    O assunto abordado a seguir é peculiar aos instrumentos basicamente harmônicos. Instrumentos que tocam acordes quase o tempo todo.


    ACORDES
    Chama-se acorde à combimação de três ou mais sons SIMULTÂNEOS que possuem entre si certo grau de afiidade.




    HARMONIA
    É o aspecto vertical da música, (notas com afinidade entre si, tocadas ao mesmo tempo).


    DIRETO AO QUE INTERESSA
    Não falaremos das relações de afinidade entre as notas que compõem os acordes. O ideal é você procurar um bom professor de harmonia para lhe explicar passo a passo como acontecem os encadeamentos, e outras particulariades da harmonia.
    Abaixo está um mapa dos acordes de três e quatro sons, com as notas que os compõem, para que você possa treinar.

    Para usá-los seja em qual instrumento harmônico for, basta saber a posição de cada nota do acorde no instrumento, e toca-las juntas.


    Para você aprender a tocar músicas e poder treinar a execução dos acordes, você pode acessar sites como cifraclube , cifras.com, cifrafx.com.br e outros do gênero.

    Lá você seleciona o instrumento harmônico para o qual deseja as cifras, e escolhe a música que quer tocar.


    Veja o mapa de acordes.

    Clique na imagem para ampliar

    Baixe o arquivo em formato .doc (word)

    Os acordes são escritos na partitura desta forma;

    No exemplo acima temos três acordes formados por semibreves.


    Baixe agora, CLICANDO AQUI, exercícios de digitação para piano.

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    Próxima aula

    20-Tonalidade CONTINUAÇÃO

    Continuando com o assunto tonalidade, vamos saber agora o que é armadura de clave, como representar os tons por cifra e quais os tons principais.


    • Armadura de clave é o nome dado aos sustenidos ou bemóis que aparecem no início da partitura e que servem para indicar em que tom a música está escrita, e deve ser tocada.


      CIFRA

    • Uma outra forma de representar o tom de uma música é através da cifra. A cifra é mais comummente usada por ser mais fácil de ser aprendida, porém, ela só lhe indica a o tom da música, harmonicamente falando. Trocando em miúdos, significa dizer que a cifra é imcapaz de indicar ao músico executante, exatamente quais notas devem realmente ser tocadas. Ela (a cifra) apenas informa ao músico a harmonia da música, em que tom a música está. Não informa melodia nem ritmo. Mesmo assim ela é muito útil para diversos instrumentos, harmônicos e melódicos.

    Cifra, em música, são letras do nosso alfabeto usadas para representar os diferentes tons musicais.

    observe:

    DO=C RE=D MI=E FA=F SOL=G LA=A SI=B

    DO#MAIOR escrito usando o sistema de cifras, ficaria assim: C#

    LAb MENOR escrito usando o sistema de cifras, ficaria assim: Abm



    PRINCIPAIS TONALIDADES E AS NOTAS QUE AS COMPÕEM

    • Por uma questão harmônica os tons que possuem exatamente os mesmos sons, começam em notas diferentes.

    EX: DÓ maior possui as mesmas notas que o ton de LÁ menor

    DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

    Em maior, a sequencia é do re mi fa sol la si do

    Em LÁ menor a sequência é LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ


    VEJA OS TONS MAIS COMUNS

    Abaixo está um diagrama contendo os principais tons, maiores e menores com sustenidos na armadura de clave e as notas que podem ser usadas nos tons.

    clique na imagem para ampliar

    Agora veja os tons maiores e menores com bemóis na armadura de clave e as notas usadas nesses tons.

    clique na imagem para ampliar

    Lembre-se; o tom de uma música é um conjunto de notas que podem ser usadas nessa música.

    O tom da música começa e termina com a nota que dá o nome ao tom. EX: SOL MAIOR deve começar e terminar com a nota SOL, FA MAIOR deve começar e terminar com a nota FA.

    DÚVIDAS

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    19-Tonalidade

    segunda-feira, 15 de outubro de 2007

    Este assunto pode parecer um pouco confuso, mas não é.

    Falaremos suscintamente sobre tonalidade, para não gerar muitas dúvidas agora. O que não quer dizer que o assunto não seja importante. Pelo contrário. É um assunto muitíssimo importante, por isso deve ser abordado mais a fundo por você, futuramente.

    O TOM, ou a tonalidade de uma música é basicamente o conjunto de notas que podem ser usadas nessa música.

    Exemplo:


    DÓ MAIOR é uma tonalidade, ou um tom.
    Ou seja, é um grupo de notas para ser usado em determinada música.

    As notas que compõem o tom de DÓ MAIOR são ( DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI ).

    Repare que, nem notas com SUSTENIDOS nem notas comBEMÓIS são tocadas no tom de DÓ MAIOR .
    Então para tocarmos uma músca em DÓ MAIOR não devemos tocar notas com sustenidos ou bemóis, devem ser tocadas somente as notas naturais.

    OUTRO EXEMPLO

    SOL MAIOR
    No tom de SOL MAIOR as notas que fazem parte dele são:
    SOL-LA-SI-DO-RE-MI-FA#-SOL
    Somente essas notas fazem parte do tom de sol maior.

    Existem muitas tonalidades diferentes. Algumas são meramente teóricas.Por isso explicaremos somente a forma prática de identificar, a maneira de descobrir quais as notas que podem ou não ser usadas em cada tom, e como identificar na partitura o tom de uma música.

    Pois como já foi dito, existem muitos tons diferentes, além do que, na prática, dois tons de nomes diferentes podem ter as mesmas notas.

    Seria uma explicação pouco proveitosa, e deixaria muitas dúvidas. Então vejamos primeiro como saber que notas podem serusadas no tom.

    VEJA O EXEMPLO


    Esta partitura pode estar escrita no tom de Sol maior ou Mi menor. Os dois tons tem exatamente as mesmas notas, mas existe uma diferença fundamental entre eles. Explicar essa pequena diferença entre estes dois tons, agora, já daria "pano pra manga". O que dá para adiantar é que eles são também chamados tons relativos.

    Acima você viu que no tom de SOL MAIOR o é sustenido.

    Repare que na partitura do exemplo acima existe um sinal de # (sustenido) extamente na posição da nota . Isso quer dizer que até que haja indicação contrária, a nota FÁ não será tocada e sim a nota FÁ#.

    VEJA MAIS UM EXEMPLO


    Repare que agora existem três sustenidos no início da partitura.

    O primeiro está na posição da nota , o segundo na posição da nota , e o terceiro na posição da nota SOL .

    Isso quer dizer que até que haja indicação contrária no decorrer da partitura, as notas FÁ,DÓ e SOL, não devem ser tocadas. E sim FÁ#, DÓ# e SOL#.

    AGORA UM EXEMPLO COM OS BEMÓIS

    A partitura está em b Maior ou Menor

    Repare que os bemóis ocupam a posição das notas SI, MI, LÁ e RÉ .O que quer dizer que essas notas devem ser substituídas por SIb, MIb b e b.

    sustenidos e bemóis clique aqui e volte à lição 11.

    DÚVIDAS

    CONTINUAÇÃO NO CAPITULO 20

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    18-Dinâmica

    Chama-se dinâmica o grau de intensidade ( volume, força ) com o qual um determinado som é emitido.

    Existem inúmeras formas de representar a dinâmica, contudo, se fossemos explanar a fundo todos os temas referentes a teoria músical e suas diversas formas representativas estariamos iniciando nossos estudos já com perda da produtividade.

    O conteúdo exposto foi planejado para ser plenamente capaz de atender as necessidades básicas do iniciante em música.

    Uma vez adquirido tal conhecimento, e havendo interesse do novo músico em continuar seus estudos, aí sim, ele, com o acompanhamento de um professor, vai se aprofundar nos studos de teoria musical e das técnicas pertinentes a seu instrumento.

    Quanto a dinâmica, dando prosseguimento ao nosso aprendizado, vamos conhecer alguns de seus sinais mais utilizados.

    A música pode ser tocada com diferentes intensidades, ou seja, diferentes volumes e variações desse volume em determinados trechos da música.
    Para indicar se uma parte será tocada com mais, ou menos, volume ou força , que outra, são usados os sinais de intensidade (dinâmica).

    Abaixo temos a imagem de um gráfico que pode ser comparado a um indicador de volume de um aparelho de som qualquer. Com ele dá pra se ter uma noção da relação entre os diferentes sinais de dinâmica.
    Observe:

    Acima está representada, de maneira simples, a hierarquia dos sinais de dinâmica.
    Por exmplo o MF (meio forte) não pode ter o volume maior do que o F (forte), bem como o PP (Pianíssimo) não pode ter o volume menor que o PPP (pianissíssimo).



    A Dinâmica na prática.
    No exemplo abaixo podemos ver na prática como podem ser escritos os sinais de dinâmicas.
    Perceba que os dois primeiros tempos do compasso tem a indicação F (forte) e a partir do terceiro tempo até o primeiro tempo do compasso seguinte o volome deve ir crescendo até que chegue a FF (Fortíssimo).

    No exemplo abaixo temos, além do sinal PP (pianíssimo), outros dois sinais chamados crescendo e decrescendo.
    Estes sinais indicam que o executante deve tocar a nota começando com um volume pianíssimo, crescer aproximadamente até o piano e novamente baixar o volume até que ele retorne ao pianíssimo.

    Clique na imagem para ampliar.

    Não entendeu?

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    17-Adamento

    Andamento

    Cada estilo de música tem uma velocidade característica.
    São inúmeros os tipos de rítmo e as variações de velocidade dentro de cada um deles.
    À velocidade em que uma música é tocada, chamamos andamento.
    A velocidade do andamento de uma música é medida em BPM, (Batidas Por Minuto).
    Exemplo:
    Se marcarmos em um relógio, um minuto, temos sessenta segundos.
    Tazendo isso para o raciocínio das batidas por minuto, BPM, e transformando cada segundo em uma batida, ou um tempo, teremos sessenta BPM, batidas por minuto.
    Sessenta batidas por minuto é um exemplo de velocidade lenta usada em música.

    Nesta aula iremos aprender a identificar e representar na prtitura os diferentes andamentos, as diferentes velocidades imprimidas em uma música.

    Os andamentos se dividem em três grupos básicos:



    1. Andamentos lentos
    2. Andamentos médios
    3. Andamentos rápidos
    Dentro de cada um desses 3 grupos (lentos, médios e rápido) existem variações de velocidade.
    Antes de mostrar como se representa isso na partitura, vamos conhecer as variações de velocidade e de que maneiras elas podem ser representadas.

    No início do século 18 compositores italianos usavam palavras para representar os diferentes andamentos. Ex: Lento, Moderatto, Allegro, Alegríssimo.

    Cada uma dessas palavras determinava uma velocidade diferente a ser imprimida na música ou trecho musical.
    No início do século 19 foi inventado o metrônomo, uma espécie de relógio regulável capaz de marcar com regularidade a pulsação dos tempos por minuto.
    Com a invenção do metrônomo surgiu mais uma maneira de representar a velocidade de uma música. Ex: 60 Bpm, 120 Bpm , 40 Bpm, etc..




    Veja agora a relação aproximada entre as Batidas por minuto do metônomo e cada uma das expressões italianas usadas para representar as diferentes velocidades de uma música.

    Andamentos lentos ( +ou - 40 a 72 Bpm)



    • Lentíssimo - O mais lento possível
    • Grave - 40 Bpm
    • Largo - 44 a 48 Bpm
    • lento - 50 a 54 Bpm
    • Adágio - 54 a 58 Bpm
    • Larghetto - 60 a 63 Bpm
    Andamentos médios (+ ou - 72a 120 Bpm)
    • Andante - 63 a 72 Bpm
    • Andantino - 69 a 80 Bpm
    • Sostenuto - 76 a 84 Bpm
    • Maestoso - 84 a 88 Bpm
    • Moderato - 88 a 92 Bpm
    • Allegretto - 104 a 108 Bpm
    • Animato -120 Bpm
    Andamentos rápidos (+ ou - 120 a 208 Bpm)


    • Allegro - 132 Bpm
    • Vivace ou vivo - 160 Bpm
    • Presto - 184 Bpm
    • Prestíssimo - 208 Bpm
    • Alegríssimo - O mais depressa posível.
    As indicações de andamento são escritas no início da partitura, preferêncialmente sobre a fração de compasso.


    Podem ser usadas as palavras em italiano, as indicações de Bpm, ou ainda as duas indicações juntas.





    Vale lembrar que cada pulsação, ou batida por minuto marcada no metrônomo, em princípio equivale a cada um dos tempos de um compasso.

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    16-Quiáltera

    Como o próprio nome sugere, QUIÁLTERA pode ser trduzido como QUE ALTERA , ou seja, que altera a quantidade normal de figuras de som dentro de um compasso.

    Como identificar a QUIÁLTERA (alteração na quantidade normal de figuras) denro do compasso?


    • Quando houver uma quiáltera dentro de um compasso, haverá sobre o grupo de notas que formam essa quiáltera, um número indicando quantas notas compõem o grupo das quiálteras.
    OBSERVE!

    Clique na imagem para ampliar.


    No exemplo acima pode-se ver como a quiáltera se diferencia em nº de figuras em um compasso.

    Embora as quiálteras possuam uma quantidade de notas maior do que a normal, as notas que compõem a quiáltera devem ser executadas no tempo em que se executaria um grupo normal de notas.


    Ou seja; Se em um tempo executamos duas colcheias.(primeiro compasso) Também em um tempo são executadas as quiálteras de colcheia.(segundo compasso)

    Existem outras peculiaridades teóricas quanto a classificação da quiáltera.


    Por exemplo se (como no exemplo acima) a quantidade de figuras da quiáltera altera para mais a quantidade normal de notas, a quiáltera é clasificada como aumentativa .



    Se a quiáltera altera para menos a quantiade normal de figuras, ela é classificada como quiáltera diminutiva.



    Existem ainda outras classificações possíveis a serem dadas a quiáltera, porém nenhuma dessas classificações modifica a maneira de executar esse grupo especial de notas.



    Clique na imagem para ampliar.

    Baixe e ouça o áudio da imagem.

    Existem infinitas formas de escrever as quiálteras, com diferentes quantidades de notas e muitas outras combinações das diferentes figuras de som e pausa.

    Os links baixo remeterá você a uma página de download contendo arquivos no formato .pdf e .mp3

    O arquivo pdf traz alguns exemplos das diferentes possibilidades de quiálteras, e o arquivo mp3 traz o áudio desses exemplos em pdf.

    Baixe os arquivos e familiarize-se com as quiálteras.

    Link para exemplos de quiálteras em pdf

    Link para áudio dos exemplos de quiálteras em mp3

    Não entendeu?

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    15-Compassos compostos

    O que são compassos compostos?

    Não é muito difícil entender o que venha ser, e nem como é a execução dos compassos compostos.
    Eles são uma derivação dos compassos simples.

    Os compassos simples são denominados assim porque suas figuras de som são divisíveis por dois, como mostrado no (capítulo 04).

    Como disse; os compassos compostos são uma derivação dos compassos simples.
    Para obtermos um compasso composto a partir de um compasso simples é bem fácil.
    • Pegamos a fração de compasso de um compasso binário simples, 2/4.
    • Multiplicamos o numerador (número de cima) por 3 e o denominador (número de baixo) por 2.
    • O resultado será uma outra fração de compasso, 6/8. Ela nos indica que em cada compasso terá 6 colcheias.
    • Esta nova fração, 6/8, é a fração de compasso do compasso binário composto.


    Para obtermos as frações dos compassos ternários compostos e quaternários composto, é só pegar os numeradores dessas frações e multiplicar por três e seus denominadores multiplicar por dois, como fizemos com a fração 2/4.









    Como se executam os compassos compostos?



    Este é um compasso binário simples. Sua execução nos já conhecemos.

    Já o compasso a seguir, é um compasso binário composto. Cada um de seus DOIS tempos se subdivide em três terços de tempo.

    Aprenda como baixar o áudio

    Baixe o áudio com a execução do compasso binário composto.

    O importante na execução de qualquer tipo de compasso é sempre respeitar a duração das notas . E mais; compasso composto é tão fácil como o compasso simples.

    Exemplos de compassos compostos, binários ternérios e quaternários com áudio.

    Compasso Binário composto. (clique na imagem para ampliar)

    Baixe o áudio.

    Compasso ternário composto. (clique na imagem para ampliar)

    Compasso quaternário composto. (clique na imagem para ampliar)
    Baixe o áudio.

    Descuple o transtorno, o áudio desta figura está corrompido. Tão logo seja possível irei recuperá-lo

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    14-Clave de fá e linhas suplementares

    Clave é o símbolo gráfico usado no início da pauta que nos serve de referência para darmos nomes às notas musicais escritas na pauta (lembra?).

    Pois bem! Existem três diferentes claves que podem ser escritas em 7 diferentes posições na pauta.

    A clave de SOL, só pode ser escrita na segunda linha da pauta, a clave de DÓ pode ser escrita na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª linhas da pauta e a clave de pode ser escrita na 3ª e linhas da pauta, perfazendo um total de sete posições diferentes em que as claves podem ser escritas.

    Mas, antes de falarmos sobre a clave de FÁ na 4ª linha, falaremos um pouco sobre as vozes humanas.

    Vozes humanas são classificadas de acordo com sua altura( agudas médias ou graves), e timbre. Nessa classificação elas recebem diferentes nomes que vão designar sua altura na "Escala geral" (conjunto de todos os sons que o ouvido humano pode classificar e analisar. São no total 97 sons incluindo os sustenidos/bemóis).

    As vozes masculinas, são classificadas e recebem os seguintes nomes: Voz aguda Tenor.Voz média Barítono. Voz grave Baixo.

    Já as vozes femininas são classificadas em: Voz aguda Soprano. Voz média Meio soprano. Voz grave Contralto.

    Antigamente, para designar cada tipo de voz, usava-se uma clave distinta. Por exemplo: o soprano era escrito na clave de DÓ na 1ª linha. Já o tenor era escrito na clave de DÓ na quarta linha, e assim por diante, cada voz tinha sua clave.

    Como isso, ao longo do tempo, demonstrou ser algo pouco funcional, vêm deixando de ser usado.

    Hoje, por ser mais prático, tornou-se comum utilizar apenas duas claves. A clave de SOL, para os sons mais agudos e a clave de FÁ na 4ª linha para os sons mais graves.

    Por isso falaremos apenas dessas duas claves.

    Já vimos a clave de SOL no Capítulo 03 . Neste capítulo veremos a clave de FÁ na 4ª linha.

    Da mesma maneira que a clave de sol marca o lugar da nota sol, e a partir desta nota sol respeitando a sequencia ascendente sol, la, si, dó, re, mi, fa, sol, la, si, .... ou a sequência descendente sol, fa, mi, re, dó, si, la, sol, fa, .... conseguimos descobrir partindo da clave de Sol os nomes das notas escritas na pauta, assim também acontece com a clave de FÁ escrita na 4ª linha.

    Toda nota que aparecer escrita na 4ª linha (linha esta onde está escrita a clave de FÁ), terá o mesmo nome da clave. FÁ.

    Observe!

    Esta é a clave de FÁ escrita na 4ª linha.

    Clique na imagem para ampliar.

    Não é simples?!

    Linhas suplementares inferior e superior.

    Linhas suplementares inferiores: Pequenos traços colocados abaixo da pauta, suficientes em tamanho para escerver a cabeça da nota, usados como continuação da pauta para escrever notas musicais cuja sua altura(afinação) não seja comportada pelas 5 linhas da pauta. No caso das linhas suplementares inferiores as notas escritas nelas serão mais graves do que as escritas na pauta de onde elas se originarem. Nas linhas suplementares, tanto inferiores quanto superiores,escrevem-se as notas tanto nas linhas quanto nos espaços formados entre elas. As linhas suplementares inferiores são contadas de cima para baixo, a partir da linha inferior da pauta. a quantidade recomendada de linhas suplementares a ser grafadas é de no máximo 5 linhas para evitar congestionar a pauta. Isso não quer dizer que seja necessário escrever sempre as 5 linhas. Você deve escrever apenas a quantidade de linhas suficientes para que se possa escrever a nota desejada.

    linha suplementar superior :Pequenos traços colocados acima da pauta, suficientes em tamanho para escerver a cabeça da nota, usados como continuação da pauta para escrever notas musicais cuja sua altura(afinação) não seja comportada pelas 5 linhas da pauta. No caso das linhas suplementares superiores as notas escritas nelas serão mais agudas do que as escritas na pauta de onde elas se originarem. Nas linhas suplementares, tanto superiores quanto inferiores, escrevem-se as notas tanto nas linhas quanto nos espaços formados entre elas. As linhas suplementares superiores são contadas de baixo para cima, a partir da linha superior da pauta. A quantidade recomendada de linhas suplementares a ser grafadas é de no máximo 5 linhas para evitar congestionar a pauta. Isso não quer dizer que seja necessário escrever sempre as 5 linhas. Você deve escrever apenas a quantidade de linhas suficientes para que se possa escrever a nota desejada. As linhas suplementares superiores são contadas de baixo para cima.


    Há uma curiosidade bem interessante a ser observada. As notas nas claves de Sol e na 4ª linha são continuação umas das outra.

    A nota Dó escrita na primeira linha suplementar inferior da pauta,na clave de SOL, é exatamente a mesma nota DÓ escrita na primeira linha suplementar superior da pauta na clave de FÁ..

    Veja:

    Clique na imagem para ampliar.


    Esta nota recebe o nome de Dó central, ou DÓ 3 por estar localizada exatamente no meio da Escala geral, aquela dos 97 sons.

    Esta escala geral começa na nota DÓ-2 (super grave) e termina na nota DÓ7 (super aguda). Ela possui 9 notas DÓ. Se contarmos de baixo para cima ou de cima para baixo, este mesmo Dó que está localizado entre as claves de SOL e FÁ será o 5º DÓ da sequência, por isso é chamado Dó central.

    Veja!

    1-----2------3-----4------5-----4-----3------2-----1

    DÓ-2, DÓ-1, DÓ1, DÓ2, Dó3, DÓ4, DÓ5, DÓ6, DÓ7.

    Não entendeu? vagnerbatera@msn.com

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    13-Divisão rítmica (exercício)

    Para que você não tenha dificuldades de entender e executar os exercícios de leitura rítmica aqui propostos, aqui vai uma breve explicação sobre como interpretar as diferentes combinações de figuras de som.

    Assim como nós, ao aprendermos a ler, juntamos as letras e sílabas, com seus diferentes sons, para formar as palavras; Assim também, na construção do ritmo é preciso juntar as diferentes figuras de som e pausa e respeitar suas durações.

    O que quero dizer com isso é que pra você ter mais fluência na leitura dos ritmos, você precisa tratar figuras de som como se fossem letras, e as combinações dessas figuras como se fossem sílabas, cada uma com seu som.

    Abaixo, estão alguns exemplos de diferentes combinações de figuras de som e sob cada uma delas, um link para você poder baixar o áudio e ouvir a execução de cada (sílaba).







    Você pode baixar ou ouvir diretamente do 4shared.com o áudio das células rítmicas, olhando para a respectiva figura enquanto exercita cada um dos exemplos.

    Agora que já ouviu a execução de algumas células rítmicas (sílabas), faça os exercícios abaixo até que você adquira fluência na leitura.
    Para ampliar as imagens e facilitar a visualização; Clique nelas.



    Exercício 3. Baixe o áudio.

    Espero que tenha conseguido executar os exercícios.
    Elabore exercícios como este, usando diferentes combinações de figuras de som e pausa.
    Chegará um momento em que você irá adquirir uma excelente leirura.

    12- Exercícios de solfejo

    Olá!
    Neste capítulo, são apresentadas 9 lições de solfejo.


    O objetivo é proporcionar a você a oportunidade de poder por em prática algo do que pode aprender sobre música atá agora, seja neste blog ou em outras fontes de consulta.
    SOLFEJO
    Consiste em entoar as notas das melodias propostas, respeitando sua altura correta, e sua divisão ritmica.
    Somente intensificando o contato com a música, é que alcançamos degraus mais altos em nossa evolução musical.
    Como próxima matéria, serão apresentadas lições de divisão rítmica, o que irá ajudá-lo(a) ainda mais no objetivo de tocar algum instrumento, ou simplesmente de ler bem uma partitura.
    Abaixo de cada figura, será colocado um link para que se possa baixar o áudio da figura sob a qual o link estiver.


    Vale lembrar que cada link, é próprio de uma figura. Cada figura terá seu arquivo de áudio.
    Se você achar que as imagens estão pequenas, dificultando seu estudo, basta clicar sobre elas para ampliá-las.


    BONS ESTUDOS!

    Sugiro ainda a você que elabore melodias, com diferentes desenhos rítmicos, e exercite bastante. Qando formos tratar sobre os instrumentos e suas técnicas, isso certamente será de fundamental importância.
    Se você não se lembra como executar os exercícios, Relembre aqui .É só clicar.
    Pratique agora os exercícios de Divisão rítmica na próxima aula.